Guilherme Pajé: homem de dois “pecados originais”

Não obstante  haver sido colega de turma do amigo Guilherme Pajé, no Colégio Municipal 3 de Agosto,  só ontem (25), quase quatro décadas depois, é que fiquei sabendo o motivo pelo qual o próprio foi batizado pelo nome “Guilherme”.

Ao nascer, no principal dia dos festejos juninos – 24 de junho -, seus pais, católicos fervorosos, ao invés de dar-lhe o nome de João Batista (lógica) optaram por homenagear o santo católico festejado no dia seguinte (25), o São Guilherme.

São Guilherme nasceu em 1085, em Vercelli, na Itália. Apesar de órfão, ainda criança, seguiu na vida religiosa por incentivo dos parentes. Ficou conhecido como o combatente contra o mal. Durante  seus sessenta e sete anos de vida nunca admitiu um só pecado.

Já o nosso Guilherme Pajé, gente da melhor qualidade e sujeito  temente a Deus, no transcorrer da sua vida, que continua seguindo, pelo menos dois pecados,  “originalmente”,  lhes são atribuídos.

Primeiro: haver nascido no dia de um santo e seu nome homenagear outro.

Segundo: “O MAIS GRAVE” – é que apesar de nascer no dia da festa mais tradicional da Região Nordeste – o  São João  –  renegou-a. E, entregou-se,  de corpo alma,  aos festejos  do Rei MOMO, da chamada festa da carne (pecado), ou seja: tornou-se o HOMEM DO FREVO!!!

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