Em função das minhas insistentes cobranças, no que diz respeito à fiscalização e recolhimento dos animais de grande porte que circulam livremente pelas ruas dos mais diversos bairros da cidade, assim como pelo Centro Comercial e até pelo privilegiado Pátio da Matriz – primeiro espaço de habitação da nossa polis – recebi, não sei de quem, uma simpática “homenagem”, que circulou pelas redes social: “queremos Pilako no Globo Rural”.
Brincadeiras à parte, o fato é que tal desleixo administrativo, promovido pela gestão municipal de plantão – já que lhe é de oficio, entre outras coisas, zelar e cuidar pela saúde coletiva na sua circunscrição territorial – tem acarretado inúmeros problemas, sobretudo à população de baixa renda. Vez por outra, nas minhas postagens, aqui no nosso jornal eletrônico realço que o atual problema – BICHOS NAS RUAS – nos remete ao século XIX.
Pois bem, por ocasião das comemorações do sesquicentenário da imprensa Antonense, circulou uma edição especial do jornal “O LIDADOR” que em uma das suas páginas – Fatos e Curiosidades – republicou a seguinte notícia:
Logicamente que hoje – na aurora do século XXI – dispomos de mecanismos menos ortodoxos, mas infelizmente continuamos a conviver com o mesmo problema dos nossos antepassados. Aliás, em algumas cidades brasileiras a prefeitura local, através de gestões sérias e comprometidas, já se utilizam de chips para identificar e rastrear animais “fujões” e penalizar seus proprietários irresponsáveis com os rigores da Lei vigente.
Portanto, nossa cidade – na privilegiada condição de Capital da Zona da Mata – não pode conviver mais com esse tipo de problema, se utilizando dos mesmos métodos ineficazes adotado pelo atual governo, que aliás já dobrou a última esquina. À nova gestão que assumirá, a partir de janeiro de 2017, caberá decidir em qual dos dois caminhos seguirá: o da medíocre mesmice ou da proatividade.