DOMINGO É O DIA DO POVO!!

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As eleições municipais 2016, na nossa Vitória de Santo Antão, serão marcadas pelo ineditismo do voto biométrico. Para os eleitores que estão votando pela primeira vez ou aos que já perderam a conta de quantos sufrágios já executaram, o modelo atual é completamente novo. Do ponto de vista eleitoral, indiscutivelmente, será um momento único na história dos eleitores vitorienses.

No próximo domingo, dia 02 de outubro, o eleitor da nossa polis terá inicialmente duas opções: ignorar o pleito e não comparecer ao local da votação ou exercer o seu direito de votar. Escolhendo a segunda opção, o mesmo poderá, para eleição majoritária, seguir sete caminhos distintos:  o número dos cinco postulantes, a tecla do branco ou anular o voto. Como dizia a propaganda das Casas José Araujo: “quem manda é o freguês”. Já com relação à eleição proporcional, além dos mais de 200 candidatos a vereador inscritos o “freguês” poderá sufragar seu  voto  na legenda, no branco ou anular o seu voto.

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Apesar de sinais de melhoras na qualidade do eleitorado vitoriense, o voto contra à “rejeição” dos postulantes majoritários, infelizmente, parece ter sido o principal caminho de escolha do eleitor, uma vez que os estudiosos na matéria  afirmam que na “hora H”, a emoção do eleitor se sobrepõe à razão e ele acaba votando no menos ruim em detrimento ao pior, na sua particular avaliação.

Com relação à escolha o eleitor vitoriense, no que diz respeito ao voto do vereador, segundo pesquisas para consumo interno de  praticamente todas coligações que estão na disputa, pelo menos metade do eleitorado ainda não sabem em que candidato vai votar. Por incrível que pareça, constatamos que ainda  tem gente que busca um santinho no chão, na frente do seu local de votação, para saber em quem  sufragar seu voto. Na minha modesta opinião, na nossa cidade, nesta eleição (2016)  o “voto mapeado e comprado” ainda será o principal combustível para  maioria dos postulantes que irão chegar na Casa Diogo de Braga.

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Não obstante a Justiça Eleitoral haver intercalados os grandes atos de campanha nos últimos 45 dias, os candidatos com mais estrutura financeiras procuraram investir em grandes eventos na tentativa de  suprimir o debate do pleito, uma vez –  como já falei –  fica mais fácil “animar” o eleitor com festa e bicada de que convencê-lo com propostas.

Aliás, para os incautos, o principal termômetro eleitoral na nossa cidade, infelizmente, ainda é o volume de pessoas que participam de um movimento de caminhada e\ou carreata, mesmo que boa parte dos participantes sejam transportadas das cidades vizinhas como se as mesmas  fossem reses, no contexto  da  festa de vaquejada.

No pleito anterior a Justiça Eleitoral da nossa se Comarcar se antecipou e produziu nas ruas centrais um inteligente bloqueio que produziu bons  efeitos no sentido organizacional, apesar de haver ocorrido nos bairros  periféricos  o chamado  “oba-oba”, promovido pelos   “cabos eleitorais” na conhecida e irregular  “boca de urna”, sem serem incomodados.

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De resto, nós que fazemos o Blog do Pilako, desejamos a todos os internautas que nos acompanha diariamente e até aos novos, uma vez que nesse mês de setembro o nosso jornal eletrônico quase dobrou a quantidades de acessos em relação ao mesmo período do ano passado, um domingo de paz e de muita serenidade e que o eleitor possa exercer seu direito na escolha dos seus governantes,  através do nosso sistema democrático cuja garantia dos direitos individuais estejam sempre na proa. Boa Sorte a todos os candidatos.

2 pensou em “DOMINGO É O DIA DO POVO!!

  1. A esperança é pequena em alguma mudança significativa. O maioria do povo ainda age e vota como “rebanho”, segue a maioria, não vota apenas com sua consciência. Durante essas eleições presenciei vários diálogos sobre o tamanho da carreata de sicraninho ou fulaninho, com comentários do seguinte tipo: “esse já está eleito”. Ou seja, parece que dar certo as táticas desses políticos profissionais de promoverem grandes carreatas com paredões e fogos, sem apresentarem propostas efetivas para melhorar a cidade (inclusive fugindo de debates). É uma pena.

    • Excelente e muito verdadeiro seu comentário. Vi isso na prática, ao dizer a outras pessoas que não votarei e nunca votaria em nenhum dos dois favoritos, as pessoas me olhavam com um espanto e admiração. O que sempre digo é que perco meu voto, mas nunca perderia e nem venderia a limpeza da minha consciência. Infelizmente os vitorienses se acomodaram a escolher entre o péssimo e o horroroso.

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