Paulo Roberto: “faça o que digo não faça o que faço”

Réveillon 2014 | Copacabana - Foto: Fernando Maia | Riotur

Réveillon 2014 | Copacabana – Foto: Fernando Maia | Riotur

O  que seria, hoje, do réveillon do Rio de Janeiro se não fosse os fogos de artifícios? Aliás, vou mais além: o que seriam das comemorações da virada do ano novo e dos grandes eventos, no mundo inteiro, sem os famosos fogos de artifícios?  Pois bem, vejamos o que diz a Wikipédia sobre os chamados  fogos de artifícios.

fogos de artifício são explosivos dotados de um pavio para iniciar a combustão. A combustão inicial provoca a rápida ascensão do foguete, que a certa altura explode violentamente. Eles são usados em festas populares ou celebrações para criar um efeito ruidoso ao acontecimento, e como meio de aviso de que algum acontecimento está iniciando ou terminando”

Complementa  ainda a Wikipédia: ”os chamados fogos de artifício datam de alguns milhares de anos antes de Cristo, isto é, em uma época muito anterior ao conhecimento da pólvora”

Pois bem, isto posto gostaria de narrar, aqui, alguns fatos e depois fazer algumas indagações.

Na noite da última sexta (02) estive na Câmara de Vereadores, localizada na Praça 3 de Agosto, por ocasião do lançamento do livro sobre Pedro Ribeiro, escrito pelo professor Pedro Ferrer.

Ao sair do evento, por volta das 22h  (fui um dos últimos), caminhei pelo centro da referida praça, na direção da Praça Leão Coroado para pegar o meu carro, lá estacionado por conta do movimento político promovido pelo candidato a prefeito Paulo Roberto, nas proximidades da Câmara.

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No centro da Praça 3 de Agosto –  também conhecida como “Praça do Anjo” – observei que uma grande quantidade de caixas de fogos de artifícios foram usadas no evento político. Até aí, tudo bem, faz parte do processo…

O curioso é que foi o próprio Paulo Roberto, na qualidade de secretário de Cultura, Turismo e Esporte e portanto, coordenador do carnaval vitorienses nos oito anos da gestão do Governo de Todos, que proibiu todas as agremiações  (clubes, troças, blocos e etc) no inicio e\ou encerramento das suas respectivas apresentações, soltarem  fogos de artifícios, atreves de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta.

Pois bem, depois dessa pequena narrativa faço algumas indagações:

  • A verdadeira  intenção do Paulo Roberto, com a proibição dos fogos de artifícios no carnaval, foi para melhorar e animar o tradicional evento vitoriense ou prejudicar os diretores de agremiações e por tabela a maior festa popular da cidade?
  • Se a proibição dos fogos de artifícios, nas festividades carnavalescas,  foram implantadas visando à segurança do folião vitoriense cabe, portanto, uma outra pergunta: ora!  Quer dizer, então,  que os eleitores da “família 55” não estão necessitando de proteção? Será que num estariam, também,  “correndo risco” com esses mesmos fogos de artifícios?

Dias atrás uma pessoa que é próxima de Paulo Roberto – que não vou revelar seu nome por motivos óbvios –  em uma bate papo sobre política,  saiu-se com essa: “Pilako, vou te dizer uma coisa: o inimigo de Paulo Roberto, é ele mesmo”.

Portanto, essa é mais uma, entre tantas incoerências desses sujeitos que tentam passar para o “mundo” uma imagem bem diferente do que eles realmente são. Pensem nisso!

2 pensou em “Paulo Roberto: “faça o que digo não faça o que faço”

  1. Arrogante, prepotente, antipático entre tantas outras mais características de Paulo Roberto, esse prejudicou muito nossas festividades, tão elogiado por ter visão na administração dos seus empreendimentos, parece que pras coisas da cidades que fazem parte de sua parte colocou uma viseira de jumento.

  2. Pilako, gostaria que você falasse da verdadeira”Babilônia” que estava a praça da matriz ontem(07) briga, bebedeira… Tudo patrocinado pelo o “DR” Paulo Roberto, que se diz o melhor para Vitoria. Se isso for o melhor, na quero estar aqui para ver o pior.

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