Prof. Pedro Ferrer responde a comentários de internauta

Comentário postado na matéria “Internauta Pedro cesar comenta no blog“.

Boa tarde
Se você acha que Religião é coisa séria eu concordo com você. Sou contra o uso da religião para qualquer outro fim que não seja a salvação das almas. Sou sobretudo contra o uso da religião para fins escusos, tal como política. Os líderes religiosos não deveriam permitir que os políticos fizessem uso da religião.
O Instituto Histórico procura manter-se longe da política. Há três anos o Instituto homenageou o doutor José Aglaílson. Foi uma bela e alegre festa. Fui muito criticado mas dei de ombros às críticas. O Líder Vermelho tinha feito um grande benefício ao Instituto e a entidade estava em falta com ele. A falha foi reparada. Não homenageamos o político José Aglaílson, homenageamos, isto sim, o cidadão José Aglaílson. Você soube dessa homenagem ? Foi iniciativa e sugestão minha, aprovada pelos sócios da Entidade.
Quanto à sua crítica, vou me sentar e meditar sobre ela. Vou fazer um exame e caso sua crítica proceda, vou tentar me corrigir. Continue fazendo suas críticas para eu me corrigir. Como comentarista do blog do Pilako, devo ser honesto comigo mesmo e com os leitores e não devo deixar me levar por simpatias e amizades. Tenho respeito e consideração pelos três: Aglailson, Henrique e Elias.

Prof. Pedro Ferrer

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  1. Senhor Pedro Ferrer não obstante as críticas que lhe fiz, bem como ao “Patriarca” católico Padre Renato curvo-me a sua humildade, pois só quem a possui é capaz de responder tão garbosamente a uma “crítica”.
    Estive na recepção dada ao Senhor José Aglaílson naquela noite, sai satisfeito da mesma, pois, realmente, o Instituto foi por Ele bastante “amparado”, cuidado; coisa que nos tempos do Senhor Elias Lira (pessoa que muitos sócios “amam”, eu dia: bajulam, e admiram, talvez pelo vazio existencial do mesmo ou de si próprios, não sei, tenho dúvida); Usarei bom “Petrus” um termo da sua ciência para definir o foi que a relação gratuita do “Zé do povo” com o Instituto: simbiose! Sim, pois o velho, o doido, o desequilibrado vermelho desapropria e doa ao Instituto um imóvel!!! E fico nas minhas divagações querido Pedro pensando: porque homens e mulheres que se arvoram a preservadores da cultura vitoriense sempre amaram o vazio? O vazio dos apoios do Senhor Elias Lira? Será uma doença de cunho psiquiatrico ou espiritual?
    Bom Pedro Ferrer faço votos que vc continue muito, mais muito tempo na presidência do Instituto, pois com vc vejo que um novo horizonte se anela para o mesmo.
    Com vc, amigo Pedro a poesia de Gabriel Garcia Lorca se torna tocável, veja:
    ESTE É O PRÓLOGO

    Deixaria neste livro
    toda a minha alma.
    este livro que viu
    as paisagens comigo
    e viveu horas santas.

    Que pena dos livros
    que nos enchem as mãos
    de rosas e de estrelas
    e lentamente passam !

    Que tristeza tão funda
    é olhar os retábulos
    de dores e de penas
    que um coração levanta !

    Ver passar os espectros
    de vida que se apagam,
    ver o homem desnudo
    em Pégaso sem asas,

    ver a vida e a morte,
    a síntese do mundo,
    que em espaços profundos
    se olham e se abraçam.

    Um livro de poesias
    é o outono morto:
    os versos são as folhas
    negras em terras brancas,

    e a voz que os lê
    é o sopro do vento
    que lhes incute nos peitos
    – entranháveis distâncias.

    O poeta é uma árvore
    com frutos de tristeza
    e com folhas murchas
    de chorar o que ama.

    O poeta é o médium
    da Natureza
    que explica sua grandeza
    por meio de palavras.

    O poeta compreende
    todo o incompreensível
    e as coisas que se odeiam,
    ele, amigas as chamas.

    Sabe que as veredas
    são todas impossíveis,
    e por isso de noite
    vai por elas com calma.

    Nos livros de versos,
    entre rosas de sangue,
    vão passando as tristes
    e eternas caravanas

    que fizeram ao poeta
    quando chora nas tardes,
    rodeado e cingido
    por seus próprios fantasmas.

    Poesia é amargura,
    mel celeste que emana
    de um favo invisível
    que as almas fabricam.

    Poesia é o impossível
    feito possível. Harpa
    que tem em vez de cordas
    corações e chamas.

    Poesia é a vida
    que cruzamos com ânsia,
    esperando o que leva
    sem rumo a nossa barca.

    Livros doces de versos
    sãos os astros que passam
    pelo silêncio mudo
    para o reino do Nada,
    escrevendo no céu
    suas estrofes de prata.

    Oh ! que penas tão fundas
    e nunca remediadas,
    as vozes dolorosas
    que os poetas cantam !

    Deixaria neste livro
    toda a minha alma…
    Federico Garcia Lorca
    Abraços, Pedro Cesar!

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