Vitória: Políticos descompromissados, cidade esculhabada

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Chegamos para a quinta e última matéria, cujo o objetivo foi, na medida do possível e de maneira simplificada, repassar algumas informações relacionada à origem e à importância, sob vários aspectos, dos prédios históricos localizado no Pátio da Feira, como assim era chamado antigamente.

Pois bem, “recentemente”, até porque alguns dos internautas vivenciaram este acontecimento, na década de 1960, mais precisamente em 1961, na administração de Prefeito Zé Augusto, com recursos do Governo Federal, aconteceu a última  construção relacionada ao comércio de secos e molhados.

Surgiu na Praça da Bandeira o Cibrazém. Inicialmente, dotados de inúmeros boxes enfileirado de maneira organizada, para os pequenos comerciantes negociarem seus produtos permanentemente.

Mercado da CIBRAZEM – Calçamento da Praça da Bandeira – 1961 – Hoje toda essa área é invadida ilegalmente por prédios do comercio informal. Foto: José Augusto Ferrer Sim, Sim – Pedro Ferrer.

Vale salientar que em nossa cidade, nesta época, não existiam os chamados supermercados, e as feiras e os mercados públicos eram os únicos “pontos de encontros” para os que queriam vender com os que necessitava comprar.

Na atualidade, tanto na parte externa como na parte interna do histórico Prédio do Cibrazém, o que se vê, é uma verdadeira BAGUNÇA E ESCULHAMBAÇÃO, sobretudo para a falta de higiene.

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A situação do antigo Pátio da Feira chegou, acredito, em seu pior estágio. Hoje, pela situação precária dos pontos comerciais, ali instalados, e por total falta de mobilidade, a qualquer momento o centro comercial da Vitória poderá ser destruído face a um incêndio.

Em recente audiência pública, realizada no auditório do Ministério público da nossa comarca, veja o que disse o representante do Corpo de Bombeiros.

Sendo assim, a cidade da Vitória, sobretudo os empreendimentos comerciais localizados no centro da cidade poderão, a qualquer momento, virar cinzas.

Portanto, gostaria de deixar aqui, de maneira clara, meu “grito de alerta”. Nossa cidade, está precisando ser tratada, pelos nossos gestores, com respeito e seriedade.

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Leia também os outros posts desta série de artigos:
Parte 01 – Vitória: Políticos descompromissados, cidade esculhambada. – 14 de Outubro de 2013.
Parte 02 – Vitória: Políticos descompromissados, cidade esculhambada. – 15 de Outubro de 2013.
Parte 03 – Vitória: Políticos descompromissados, cidade esculhambada. – 16 de Outubro de 2013.
Parte 04 – Vitória: Políticos descompromissados, cidade esculhambada. – 17 de Outubro de 2013.

3 pensou em “Vitória: Políticos descompromissados, cidade esculhabada

  1. Amigo Pilako estamos na verdade diante de um verdadeiro descalabro. Todos os prefeitos, e, inclusive esse, o Elias Lira, são e serão responspaveis por toda e qualquer morte que ocorra na feira livre em função da bagunça lá existente.
    A omissão já está comprovada e porque a elite oposicionista nada faz? (a elite que falo não não é Zé do povo,mas os ditos formadores de opinião) Como pode um poder publico nada fazer?
    Pra que serve Elias Lira e seu “guardião-mor” o Ozias Valentim? Para lotearem os cargos da prefeitura?
    Pra deixarem Eraldo Boy invadir a banqueta da antiga BR-232?
    Cansado dessa gente…veja que nem mesmo o Instituto histórico faz nada….uma pena…só palavras.

  2. Sobre a análise dos fatos, da desorganização da feira, nada a dizer.
    Quanto à omissão do Instituto, em tese, concordo com o Pedro César. Por que o Instituto nada faz? Por que tão omisso? Vou levar a questão à nossa assembleia e tentar encontrar um caminho que proteja nosso patrimônio. Obrigado pelas críticas.

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