“Trata a gente como lixo é a Prefeitura”

 

Circulando pelo bairro do Loteamento Real, nos deparamos com uma placa fixada no muro de uma rua que nos chamou a atenção: primeiro, é bom saber que, em nossa cidade, existe lei que regulamenta locais para colocação de lixos, devendo, claro, existir punições para os moradores infratores; segundo, seria bom saber também, se essa tal Lei Municipal 2.788 de 31 de dezembro de 1998 pune a Prefeitura ou a empresa prestadora de serviços quando as mesmas não recolhem os lixos nos dias estabelecidos, deixando a maior sujeira na localidade.

Um morador daquela localidade, que não quis se identificar, indagado pela nossa redação se conhecia o teor da referida lei, saiu com essa pérola: “conhecer a Lei eu não conheço, mas se ela existe mesmo estamos todos lascados, porque quem primeiro trata a gente como lixo é o pessoal da Prefeitura, veja o estado da nossa rua… além de esgoto, lixo.”. – disse T.H.G – morador do Loteamento Real, se referindo à rua abaixo:

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  1. Essas ruas se parecem muito com uma certa rua do bairro da Matriz, e que nela moram uma certo político vitoriense e seus familiares. Mas certamente esse mesmo político a que me refiro irá próximo às eleiçoes nessa localidade e pedirá os votos desses pobres cidadãos do Loteamento Real e dirá que esse problema já existia “derna do outro guverno” e que portanto não é culpa dele, mas se votarem nele e o reelegerem, ele resolverá todos os problemas do bairro e da cidade toda. Gravem aí o que estou dizendo.

  2. A prefeitura faz o recolhimento do lixo regularmente sim, morei de fronte ao local da foco, o que acontece é que o caminhão passa, recolhe o lixo, mas tão logo em seguida as pessoas tornam a jogá-lo lá, fica um fedor, tem pessoas com carros lotados que despejam lixo no local, por inúmeras vezes flagramos e reclamamos, mas as pessoas não estão nem aí. Acredito que exista uma falta de comprometimento das pessoas em cuidar do local onde vivem. Acredito que a lei por si só não resolve, é necessário mudar nossos hábitos, esquecer o nosso lado crítico e partir para a ação. Eu mesmo carrego os sacos dos meus consumíveis dentro da bolsa, ou nas mãos às vezes, até encontrar um lixeiro mais próximo. Mas, as pessoas estão mais preocupadas em criticar a gestão, seja ela qual for, do que cuidar da nossa cidade.

    • Junior, você tem bastante razão quanto à questão do lixo, mas não podemos deixar de cobrar às autoridades municipais quanto aos demais problemas de infraestrutura, como sanemento por exemplo, pouis isso é da responsabilidade deles. Lembrando que tanto Aglailson quanto Elias prometeram sanear toda a cidade, e até agora nada, se fazem de esquecidos do assunto. As eleições vem aí, então logo falarão no assunto, mas só prá empurrar paima no povão.

      • Com certeza que devemos cobrar das autoridades os direitos que são assistidos e garantidos pela lei. Mas não podemos nos esquecer de nosso papel dentro da sociedade em que vivemos. É fato que na localidade é necessário um saneamento, mas é fato também que exista um comodismo das pessoas em jogarem o lixo de forma aleatória, sem nenhum comprometimento com o local em que vivem. As galerias entupidas, o Rio Tapacurá está só esgoto, e entupido de lixo. O que adianta cobrar se nós não realizamos nossa parte!? É preciso sim, tirar as mãos dos bolsos, levantar do sofá e mudar o nosso ambiente! Com a nossa iniciativa, podemos cobrar dos gestores das esferas de poder com poder de causa!

  3. É justamente por fazer corretamente a minha parte, inclusive com pagamentos dos impostos para pagar os salários dos incompetentes, que me sinto no direito de cobrar. O que é totalmente incoerente é o prefeito, através de sua rádio, viver esculhambando a Compesa, quando ele mesmo, na condição de gestor chefe do município, não resolve os problemmas que lhe compete. Ele deveria considerar que tem telhado de vidro.

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