Os Querálvares “dobra” o time para 2024…

No espaço conhecido como “Ponto 40”, na noite do último sábado (01), aconteceu o evento que confirmou a união política/eleitoral dos grupos liderados pelo ex-deputado e ex-prefeito Aglailson Junior e pela ex-vice-prefeita e atual suplente de deputada federal, Socorrinho da APAMI.

Na composição, o atual deputado estadual Aglailson Victor foi anunciado como o  “cabeça de chapa” e Socorrinho na vice. Indiscutivelmente, duas forças já testadas nas urnas.

Independente de qualquer coisa a referida  movimentação deu significativa musculatura ao projeto do grupo vermelho em retornar ao comando do município. Antes,  no isolamento político, doravante de “braços” dados com um ativo importante do mundo político local.

Pois bem, nessa recomposição das forças políticas locais, visando o próximo pleito municipal, quem já saiu perdendo  – eleitoralmente –  foi o pré-candidato a prefeito André Carvalho, que já contava com Socorrinho no seu conjunto político. Mas poderá ser recompensado no “calor” da campanha, já que poderia reconfigurar o seu discurso, tornando-o mais atrativo aos que rejeitam, num só tempo, os políticos com algum tipo de degaste administrativo.

Nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp o que mais se comentou foi a tentativa do deputado Victor  em “esconder” a figura do pai (Aglailson Junior), certamente, temendo algum tipo de  desgaste. Essa tática, é bom lembrar, já foi usada na eleição anterior (2020),  aqui em Vitória, quando o então candidato Paulo Roberto mudou de partido, escondeu o “amarelo” e fez de conta que nem conhecia Elias Lira. Resumo da ópera: deu certo!

Para o atual prefeito, Paulo Roberto, como já falei anteriormente, quanto mais candidaturas no campo opositor, melhor para o seu projeto à reeleição, desde que não surja candidatura dentro do seu conjunto. Aliás, segundo comentários, a governadora ainda não “engoliu” sua travessia para o grupo liderado pelo prefeito do Recife, João Campos.

Desse “mal-estar” com a governadora, por assim dizer,  o atual prefeito poderá ter que administrar algumas dificuldades no seu próprio grupo, isto é: e se Raquel “obrigar” o deputado Joaquim Lira ser candidato a prefeito? E se o atual vice-prefeito  for escalado pela governadora para dificultar a reeleição de Paulo? E se os dois (Joaquim/Edmo), por vingança da governadora,  formarem uma chapa competitiva?

Bom! Em campanha eleitoral tudo pode acontecer, sobretudo quando o ingrediente “vingança” aflorar nos atores envolvidos.

Estamos a pouco mais de um mês para o inicio das chamadas convenções partidárias, espaço em que o processo se afunila e se define concretamente. Ressaltemos, contudo,  que o recente movimento, entre Victor e Socorrinho, não deixa de ser algo importante, mas vala salientar, também,  que normalmente as “edificações eleitorais”  são construídas sob a areia movediça  da conveniência e,  aqui e acolá,  algumas delas poderão sofrer algum tipo de  alteração,  no sentido de novas acomodações. Esse é o quadro do inicio de junho, deste ano eleitoral……

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