Enchente de 2005: há exatos 18 anos Vitória estava mergulhada no caos!!!

Para quem saiu de casa hoje, 02 de junho, debaixo de sol forte, céu azul e tempo firme, certamente não se recordou da tragédia ocorrida justamente no  dia  02 de junho 2005 em nossa cidade, exatamente há 18 anos. A enchente de junho de 2005 ficou catalogada na história do nosso município como um dos piores acontecimentos coletivo já registrado.

Apenas para termos uma ideia do caos, por assim dizer, outro fato similar, antes anotado como o pior  das últimas décadas, conhecido como “a cheia de 75”, na qual Vitória foi terrivelmente atingida, registrou-se no mês de julho daquele ano (1975)  precipitações pluviométricas de 436mm. Em junho de 2005 o índice foi de 621,7mm. Apenas nos dias 02 e 03 de junho a nossa cidade foi “castigada” com 250mm, segundo dados oficiais.

Devido ao grande volume d’água alguns bairros  da cidade ficaram  inundados  de maneira rápida. Parte da periferia, sobretudo às áreas ribeirinhas, tiveram casas destruída,  causando o maior número de desalojados e desabrigados da sua história.

 O setor produtivo também foi duramente atingido. O comércio do centro da cidade ficou totalmente paralisado com a fúria das águas. Lavouras destruídas e as agências bancárias com muitos equipamentos submersos. Serviço de fornecimentos de água potável também foi danificado e etc, além de pontes destruídas, tal qual à cabeceira da Ponte do Galucho.

Além da ocupação de vários espaços públicos (escolas) pelos desabrigados, uma rede de solidariedade foi criada em vários segmentos da sociedade – Igrejas, clubes de serviço, órgãos  governamentais, entidades classistas e etc, na tentativa de atenuar os efeitos da tragédia. Registremos, porém, que a cidade demorou   para entrar “nos trilhos” e voltar à “vida normal”.

Essas escassas linhas, evidentemente, não tem a pretensão de narrar fielmente o cotidiano da tragédia. Tem,  sim, o sentido pedagógico de “disparar o gatilho” da memória, fazendo com que as pessoas que vivenciaram os fatos citados relembrem os acontecimentos assim como informar, mesmo que superficialmente, aos mais jovens.

Para concluir deixo algumas perguntas no ar: o que aprendemos com os relembrados acontecimentos? Quais medidas que foram tomadas,  no sentido da prevenção de novas tragédias?  Será que estamos trabalhando para evitar ou atenuar danos por chuvas fortes em nossa cidade?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *