Mesmo sem ser apreciador dos charutos, recentemente, ao encontrar-me com o eminente jurista, intelectual e imortal ABL – Academia Brasileira de Letras -, José Paulo Cavalcanti Filho, acabei ganhando um. Diga-se de passagem: dos melhores – cubano, comprado em Portugal.
Explico: dias atrás, ao participar da comitiva do nosso Instituto Histórico que prestigiou a cerimônia do lançamento da coleção de livros “Pernambuco na Independência”, ocorrida no Instituto Arqueológico, em Recife, tive a oportunidade de trocar umas ideias com ele.
Na ocasião, relembrei alguns dos seus artigos publicados nos grandes jornais da capital. Dentre os quais um atinente aos charutos no qual o próprio (José Paulo) descreveu de maneira rica e singular, algo que nunca havia visto antes. Pronto: generosamente, ele retirou do bolso da camisa e ofertou-me uma unidade. Não irei consumi-lo. Guardei-o e será uma recordação concreta desse nosso momento real.