Por ocasião da passagem do feriado da independência – 7 de setembro -, que esse ano (2022) marcou o bicentenário do evento, farto material foi exibido nas mais diversas plataformas e canais de informações realçando os fatos e curiosidades do Brasil de “antigamente”.
Nesse contexto, do nosso jeito, valendo-se das poucas informações da época que foram registradas, “viajamos no tempo” para então recém-criada Vila de Santo Antão (1812). No momento do “grito de independência”, proferido pelo então Príncipe Regente Dom Pedro I, nosso lugar era uma comunidade rudimentar e basicamente agrícola.
Nossa população girava em torno de 18 mil habitantes, destes pouco mais de 4 mil nativos africanos vivendo no regime da escravidão. Um “lugarejo” de poucos prédios: não tínhamos cemitério, estação de trem ou mesmo o atual imponente templo da Matriz de Santo Antão.
A notícia do distanciamento administrativo de Portugal, na Vila de Santo Antão, não causou sobressaltos. Em outubro de 1822, nossos representantes legais, ao enviar mensagem para os deputados provincianos, entre outras coisas, sugeriram pela extinção de impostos, sobretudo o que incidia à carne verde e décimas de casas (atual IPTU). Para concluir mais uma edição do quadro Corrida Com História lembremos que muitas coisas mudaram, mas os impostos na direção da comunidade continuam elevados……
Veja o vídeo: