Ressurgimento da Praça Duque de Caxias: uma boa ação!!!

Antes denominado de “Lagoa do Barro”, o local que hoje conhecemos como Praça Duque de Caxias teve seu nome escolhido na segunda metade do século XIX, mais precisamente no ano de  1870. A  homenagem foi uma indicação direta da  Câmara de Vereadores  da então “Cidade da Vitória” ao Patrono do Exército Brasileiro, em clima de encerramento da Guerra do Paraguai,  à qual enviamos um conjunto de combatentes, intitulados na ocasião por “voluntários da pátria”. O monumento alusivo só veio se materializar em 1954. Sua inauguração festiva só ocorreu  em 7 de setembro de 1955, ainda na administração do então prefeito Manoel de Holanda.

Por ocasião do centenário da elevação à categoria de cidade, ocorrido em maio de 1943, nosso lugar promoveu um grande evento cívico/festivo. Nesse conjunto de ações, na referida praça,  a gestão municipal  do então prefeito José Aragão  inaugurou um obelisco comemorativo. O orador oficial nesse auspicioso encontro foi o meu avô materno, o jornalista e advogado Célio Meira.

Carregado de simbolismo cívico e fazendo parte da memória afetiva de muitas gerações antonenses,  o referido local será requalificado pela atual gestão municipal, comandada pelo prefeito Paulo Roberto. O anuncio da “ordem de serviço” ocorreu na semana passada. O projeto custará aos cofres públicos quase meio milhão (R$ 488.976,05) e tem  conclusão estipulada para  3 meses. Eis aí, portanto, uma ação positiva do atual governo municipal.

Lembremos que esse espaço – Praça Duque de Caxias –, em recentes gestões municipais,  recebeu um duplo golpe mortal (na qualidade de praça),   ou seja, sua destruição foi uma espécie de “consórcio administrativo do mal”, então praticado pelos prefeitos José Aglailson (Zé do Povo) e Elias Lira –  cada qual no seu tempo!

José Aglailson, então gestor da cidade, sem nenhuma cerimônia ou qualquer diálogo com a sociedade, na calada da noite, jogou as máquinas e destruiu tudo – canteiros, bancos, árvores e etc deixando de pé apenas os dois  monumentos. Na ocasião, na qualidade de oposição, mesmo da “boca pra fora”, o então deputado Elias Lira protestou.

Mais adiante, após assumir mais uma vez como  prefeito da cidade, Elias Lira deu continuidade à infeliz obra do seu antecessor,  ou seja: transformou o local em estacionamento pago, para alegria da empresa que explorava o serviço de zona azul no município. Passadas duas décadas o espaço voltará a existir com a finalidade de outrora, evidentemente sem o romantismo de antes, até porque os tempos são outros…

O curioso do ato festivo para o lançamento da  referida “ordem de serviço”, em que se  busca  o “reaparecimento da alma” da Praça Duque de Caxias,  foi a presença física  do ex prefeito Elias Lira. Na ocasião,  o mesmo parabenizou o atual  prefeito,  dizendo que “a praça era muito importante”, mesmo sendo ele, tempos atrás, um dos seus algozes.

Para concluir essas linhas, em que reforço a boa ação da prefeitura nesse pontual empreendimento, reproduzo uma frase  – dita a mim –  por um dos  membros  do atual grupo político do prefeito:  “Pilako, quando vejo  Paulo Roberto botando Elias Lira para falar nessas lives, com cara de “cego perdido em tiroteio”,  tenho a impressão que o prefeito tá se vingando dele, por tanta covardia já feita…..”

 

 

2 pensou em “Ressurgimento da Praça Duque de Caxias: uma boa ação!!!

  1. Muita oportuna esta nota. Aborda: o histórico, a importância sentimental do logradouro, as ações malévolas do Zé do Povo e do Elias Lira e finalmente a conclusão que fala de vingança e covardia. Como diz a voz do POVO (VOZ DE DEUS), “Elias não deveria participar das inaugurações ou ordens de serviço, pois essas depõem contra sua omissa passagem pela edilidade”. Que acham Os amigos leitores ?

  2. Bom dia à todos!
    Caro analista, acima, esqueceu que o ex-prefeito sr. Elias Zika foi cria da escolinha centenária, fundada pelas duas familias dos “coroneis-colonizador”, diplomado em demagogia, hipocrisia e falsidade, dinastias estas que pintaram o diabo durante suas administrações, na nossa predileta cidade, públicas por várias décadas?

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