Outrora uma localidade “distante” do centro da cidade, os bairros do Cajá e Água Branca foram os escolhidos para sediar, por assim dizer, um dos sonhos mais ousados dos antonenses, isto é: no inicio da década de 1940 – quando o automóvel ainda era uma realidade para pouquíssimos moradores – efetivar um aeroclube na cidade.
Em livro produzido pelo eminente presidente do nosso Instituto Histórico – que em breve será lançado -, professor Pedro Ferrer, o leitor, através de fotografias e um roteiro bem planejado, cronologicamente falando, terá a oportunidade de entender um dos momentos mais ricos da nossa história, sob o ponto de vista da chegada do progresso em nossa cidade. Entusiasmos e união das classes produtivas e políticas, vale salientar.
Pois bem, foi a partir do jornalista José Miranda, através das páginas de um dos mais consagrados jornais do interior do Nordeste – O Lidador – que, em 1941, jogou a semente em “terreno fértil”. Logo, o aeroclube passou a ser sonhado por todos.
Depois de tantas ações e conquistas – algumas com tragédias, inclusive – finalmente, em 18 de abril de 1949, o Ministério da Aeronáutica autorizava, de maneira regular, o funcionamento do Aeroclube da Vitória de Santo Antão – Doutor Theodomiro Valois Côrreia. Hoje, 18 de abril de 2022, há exatos 73 anos, o fato foi destaque do nosso projeto cultural/esportivo Corrida Com História.Veja o vídeo.
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