“Com açúcar, com afeto” – por @historia_em_retalhos.

“Com açúcar, com afeto”.

“Com açúcar, com afeto
Fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa
Qual o quê
Com seu terno mais bonito
Você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa” (…)

Em recente declaração no programa “O Canto livre de Nara Leão”, Chico Buarque anunciou que não cantará mais a canção “Com açúcar, com afeto”, composta por ele para a voz de Nara, em 1967.

Segundo Chico, a razão para a decisão são as críticas dos movimentos feministas ao machismo da letra, que discorre sobre uma mulher que é deixada, diariamente, em casa, enquanto o marido sai para beber, todas as noites.

A sensibilidade e o respeito do compositor para com a causa feminina é inegável e digna de todo o reconhecimento.

Porém, dois questionamentos são inevitáveis: deixar de cantar a canção seria a melhor maneira de utilizá-la em prol da causa feminina? Não seria essa uma excelente oportunidade para modificar o seu eixo interpretativo, transformando-a, ao contrário, em uma crítica ao machismo?

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