A dor e a força
A força que a gente tem,
É algo que não se explica
A gente se faz de bonita
Pra clarear os olhos teus.
A força que a gente tem
Dá cor na tela do tempo
Acalma todo tormento
Que a vida nos sucedeu.
A força que a gente ganha
Com as dores entre as entranhas
Morre no tempo a criança
Que um dia na gente viveu.
Maria Fulô
(Revista Fragmentos – Sosígenes Bittencourt)