Desde a sua decretação pela OMS, as noticias diárias da pandemia do novo coronavírus nos colocaram – em estado de espanto – no canto da parede. Nesses poucos mais de 10 meses de “bombardeio” – num sei quando ainda isso vai acabar – um turbilhão de sentimentos trafegaram em nossas mentes. Mas nenhum deles foi mais forte do que o fio de esperança que teima em resistir….
Nesse mundo globalizado, sobretudo no campo das informações, saber que a o processo de vacinação em massa já alcançou um punhado de países não deixa de ser um alívio. Com efeito, o Brasil também entrou no grupo.
Para nós – antonenses – o “mundo mudou” na ultima terça-feira, dia 19 de janeiro de 2021, ao iniciarmos na nossa “aldeia” o processo de imunização contra a COVID-19, tendo como protagonista – a primeira pessoa a ser vacinada – a técnica em enfermagem Maria de Fátima Santana, 56 anos, funcionária do Hospital Santa Maria.
É bem verdade que nesse primeiro momento não existe vacina para todo mundo. Apenas 2.170 doses – duas doses por pessoa – serão aplicadas em 1.085 indivíduos que estão dentro da contemplação, definida pelo Ministério da Saúde – profissionais de saúde e idosos. Aos demais antonenses resta manter as medidas de distanciamento, usar máscaras, higienizar as mãos e esperar a sua vez – mais próximo que nunca!
De tão marcante e auspicioso se configura esse evento – vacinação contra a covid-19 em nossas terras –, pelo menos para mim, sugeri ao eminente presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitoria, professor Pedro Ferrer que, oficialmente, solicitasse à secretaria de saúde local o primeiro frasco da vacina e a primeira seringa (devidamente higienizada) para que, doravante, faça parte do acervo do nosso museu. Registrar é preciso, afinal Tudo é História….