Um “matuto” no Rio de Janeiro e a fotografia “mais cara do mundo”!!!

Dentre tantas outras definições para a fotografia – invenção do inicio do século XIX -, poderíamos  afirmar, de maneira simplória,  que é “um instante congelado”. Um momento do tempo presente que se perpetua à eternidade.

No registro em tela, ocorrido no Pátio da Matriz, há mais de sete décadas, remonta cinco irmãos juntos, em um dia especial. Até porque, nesse período  temporal  – década de 1940 -, fazer pose para um fotógrafo, já seria um evento por demais importante e inesquecível.

Aliás, por falar em fotografia, outro dia, conversando com um desses que aparece na fotografia  – hoje com 75 anos – revelou-me que certa vez – salve engano na década de 1970-, em viagem  com a esposa  (Margarida) ao Rio de Janeiro, em visita ao ponto turístico do  “Cristo Redentor”, aproximou-se um fotógrafo  oferecendo os seus serviços.

Pensou ele: poxa! Como é que esse cara vai me entregar essa fotografia, se eu vou regressar, amanhã, para Vitória? Para não perder o “rebolado” fez pose para o referido profissional. No mesmo instante, puxou da máquina a fotografia pronta e lhe entregou.

Moral da história: pagou a fotografia mais cara da sua vida, mas, em compensação,  ficou sabendo que existia essa tal modernidade que atendia pelo nome “Câmera Instantânea” – que se popularizou com o nome de “maquina polaroid”.

O “matuto vitoriense”, protagonista dessa história, é o nosso amigo Heleno Rodrigues de Lima – um dos meus “apelibiografado”  Heleno da Jaca – que nesse registro é o menor de todos e aparece junto aos seus irmãos: Henrique, Hélio, Helena e Heronita.

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