“A SAUDADE” FOI A MINHA ÚLTIMA MULTIDÃO – por Pablo Dantas.


E se a gente não se ver? E se o mundo parar? Vocês pensam nisso? Essa quarentena me colocou em outro lugar. Minha casa, hoje, é o mundo. Meus pais os únicos habitantes e um simples dominó virou um carnaval. A internet não é a salvação! Acho não. Tem filme, música e até gente pelada. Mas, essa não é a charada.

Como eu disse, “A Saudade” foi a minha última multidão. Depois de tanto ouvir que lá “a gente brinca melhor”, fui conferir e fiquei espantado. Como pode tudo tão organizado? Penso que o senhor Zito Mariano deve estar feliz. Pilako é mesmo um grande maestro. Para quem o conhece de perto (ele é meu vizinho, inclusive), sabe que são meses de planejamento. Servem até gelo!

A Orquestra Super Oara tem um repertório brilhante. Eu cantei tanto que não dava tempo de beber. Encontrei Silvana, Márcio, Hérika, André, amigos queridos. Aplaudi os 70 anos do Instituto Histórico e me emocionei com a exaltação ao Clube Taboquinhas que se fez no percurso e no final do espetáculo. Foi um grande ato! A idade passa e a gente vai ficando mais seletivo, mais fresco. É melhor um lugar mais calmo, sem muita agitação, feito na Lanchonete/Bar de Manoel Peixe na 15 de Novembro. Pronto. Dois lugares incríveis para se divertir:  “A Saudade” e o “Bar de Manoel Peixe”.

A charada é essa: a gente precisa de gente. Que volte logo o calor das ruas, a alegrias das festas e o nosso reencontro com a vida. Eu trocaria todo o meu pacote de internet por uma voltinha na Bela Vista. Você trocaria? Enfim… Obrigado, Célio Bisneto, pelo convite. Agora eu entendo que na Saudade a gente brinca melhor. Parabéns, Pilako, pela coragem e empenho. Vida longa! Xô coronavírus! Fica em casa! Saravá!

Pablo Dantas.

1 pensou em ““A SAUDADE” FOI A MINHA ÚLTIMA MULTIDÃO – por Pablo Dantas.

Deixe um comentário para Herika araujo Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *