Jurandir Soares: amigo dos amigos e também dos cachorros.

Nem sempre humanos e os cachorros tiveram uma boa convivência. Segundo informações de revistas especializadas no assunto a aproximação aconteceu há mais ou menos 20 mil anos. Descendentes dos famosos e violentos lobos selvagens, ao longo do tempo, os cães foram, aos poucos, se adaptando ao cotidiano das pessoas. Se antes, para sobreviver, eles tinham que caçar, logo  descobriram que ao viver no entorno dos povoamentos passariam  a se alimentar das sobras dos humanos. Por outro lado, os humanos passaram a contar com uma espécie de “proteção”,  em se tratando de outras espécies caçadoras de grande porte.

Com a convivência os cães passaram a trabalhar para os humanos. Um bom exemplo foram os que começaram a pastorear rebanhos de bovinos e caprinos. Muitas raças surgiram e desapareceram. A verdade que é os cães ganharam  status de o  “melhor amigo do homem”.

De um tempo pra cá os Pets – conceito nascido na Escócia, no século XIV e que significa basicamente animal domado –  passaram a ser considerado membros das famílias. Com o devido apego, sobretudo das crianças, os cãezinhos passaram a ser um “motor” para a economia. Aliás, em plena crise econômica nacional, o segmento continuou avançando.

Pois bem, dentro daquilo que os novos conceitos atribuem ao “politicamente correto”, inclusive protegido por lei, maltratar um animal é motivo de revolta e até comoção geral. Não obstante tudo isso, o comum é que as pessoas cuidem muito bem dos seus cães e gatos, ou seja: o amor provedor ainda é algo muito personalizado.

Digo tudo isso para fazer um testemunho. Não conheço ninguém que tenha mais respeito  e amor aos animais, sobretudo aos cachorros, que o meu amigo Jurandir Soares. Com condições financeiras de comprar um cachorro da raça mais cara que existe, ele acabou levando para casa uma cadela “vira-latas”,  que encontrou na rua. Já perdi a conta de quantas vezes o amigo Jurandir Soares se ausentou de uma farra com os amigos para comprar churrasquinho de carne para alimentar os esqueléticos cachorros que se aproxima. Vez por outra, é procurado  para socorrer animais doentes. Ele, além de socorrer, ainda paga a consulta e até cirurgia à clinica veterinária.

Em tempos de confraternização, de muita solidariedade midiática, eis aí um sujeito que carrega  o espírito natalino no coração o ano todo, com os cães e com todas as pessoas que gozam do seu convívio.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *