Eleição 2018: Joaquim é o mais rico. Victor foi o que mais investiu, Henrique foi o que mais arrecadou, André foi o único a fazer arrecadação coletiva, Menino do Cavalo é o mais velho, João está disputando pela primeira vez, Edmo é o mais experiente e Carlos Aberto foi que mais disputou eleição.

Nessas eleições 2018 nossa cidade, Vitória de Santo Antão, tem quantidade recorde de “filho da terra” concorrendo ao cargo de deputado estadual. Dos oito postulantes apenas o deputado Joaquim Lira já tem mandato para o cargo que disputa. Os outros sete concorrentes nunca ocuparam o parlamento estadual, não obstante, alguns deles, já haver ocupado outros  espaços de poder. Quatro deles, inclusive,  estão disputando uma eleição estadual pela primeira vez.

Os oito postulantes são:  (ordem alfabética) Aglailson Victor (PSB), André Carvalho (PDT), Carlos Alberto (PV), Genário Rocha Menino do Cavalo (PSDB), Henrique Queiroz Filho (PR), João Santos (PC do B), Joaquim Lira (PSD) e Professor Edmo Neves (PTB).

Do total, quatro são portadores de curso superior e um,  superior incompleto.  Dois cursaram o  ensino médio completo e um o fundamental completo. Dois são casados, cinco solteiros e apenas um divorciado. Os Postulantes Aglailson Victor e Joaquim Lira concorrem na messa coligação. Já os demais disputam em partidos e/ou coligações distintas.

O candidato Aglsilson Victor é o mais novo de todos (1995). Disputa uma eleição pela primeira vez. Segundo o site do TSE possui patrimônio no valor de R$ 317.050,00 (trezentos e dezessete mil e cinquenta reais) – não há referência anterior. Na contabilidade da sua campanha, até o presente momento, já arrecadou R$ 151.000,00 e já gastou  R$ 104.503,00 – foi quem mais investiu.

O candidato André Carvalho, até o presente momento,  foi o único a se utilizar do novo recurso eletrônico de arrecadação financeira coletiva de campanha (Vaquinha eletrônica). O mesmo, segundo informação do site do TSE, declarou possuir um patrimônio no valor de R$ 11.120,53 ( onze mil, cento e vinte reais e cinquenta e três centavos ). Na eleição imediatamente anterior (2016) declarou não possuir bens. Disputa sua terceira eleição.

Dos oito candidatos a deputado estadual “filho da terra”, Carlos Alberto foi o que mais disputou eleição ( 7 vezes – desde 2014). Declarou à Justiça Eleitoral ser possuidor de um patrimônio pessoal no valor de R$ 97.000,00 (noventa e sete mil reais). Em relação aos demais postulantes locais,  foi o que mais aumentou, proporcionalmente, seu patrimônio em comparação ao declarado no pleito imediatamente anterior – R$ 13.000,00 –  por ele disputado (2014).

Já o Genário da Rocha Menino do Cavalo declarou não ser possuidor de bens materiais. Dentre os oito postulantes “filho da terra” ele foi o único que já disputou um mandato de vereador em outro município (Bezerros). É também, nesse conjunto, o candidato com mais idade, ou seja, nasceu em 1955.

O postulante Henrique Queiroz Filho, no conjunto evidenciado,  foi o que mais ocupou cargo público eletivo – vereador e dois mandatos como vice-prefeito da Vitória. Portanto, disputa sua quinta eleição –  a primeira no contexto estadual. O mesmo declarou à Justiça Eleitoral possuir em patrimônio pessoal o valor de R$ 719.407,07 ( setecentos e dezenove mil, quatrocentos e sete reais e sete centavos ). Na comparação com a declaração anterior, 2016, (R$ 1.003. 074,46) ficou menos rico. Dentre os postulantes, até agora, foi o que mais arrecadou  recursos financeiros e também ser o único postulante (conjunto) a receber dinheiro do fundo partidário eleitoral (R$ 300.000,00).

Não obstante ser o segundo postulante mais maduro (1959),  João Santos está disputando sua primeira eleição pública. Casado e com forte penetração na zona rural, João declarou à Justiça Eleitoral não ser possuidor de bens materiais. Na sua prestação de contas ainda não houve movimentação financeira.

 

Sendo o único detentor de mandato entre o conjunto que disputa um assento na ALEPE,  como “filho da terra”, Joaquim Lira está na sua segunda disputa. É o mais rico de todos. A sua declaração de bens à Justiça Eleitoral (R$ 2.837.484,56) é maior que a soma das declarações dos sete postulantes juntas. Em relação à declaração de bens anterior (2014), ainda segundo o site do TSE,  o mesmo acresceu em pouco mais de 30% seu patrimônio (2.137.982,76). Tal qual na eleição passada o mesmo também declarou possuir alta quantia em espécie (R$ 980.000,00).

Na sua quinta disputa eleitoral – a primeira em nível estadual –  poderíamos dizer o candidato Edmo Neves é o mais experiente do conjunto. O mesmo declarou ser possuidor de um patrimônio pessoal no valor de R$ 1.670.252,84 ( hum milhão, seiscentos e setenta mil, duzentos e cinquenta e oito reais e oitenta e quatro centavos). Fora do poder, o mesmo obteve significativo aumento patrimonial, em relação à sua declaração registrada na eleição de 2016 (R$ 1.080.000,00).

Essas informações, contudo, foram colhidas com base no site do TSE (12:hs – 06 de agosto 2018) e podendo haver alguma alteração no transcorrer do dia, em função das constantes atualizações. No mais fica aberto o espaço para qualquer dos postulantes,  aqui citados,  se pronunciarem nesse contexto de informações.

 

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