CAMPANHA DE VACINAÇÃO ANTI-PÓLIO – por Alberto Bittencourt – ex governador do Rotary

Graças à genialidade e acendrado espírito humanitário do dr. Albert Sabin, que descobriu a vacina oral – depois batizada com o seu nome e não a quis patentear, tornando-a assim de baixo custo e acessível às populações de baixa renda, e graças, também, à utilização de uma estratégia de vacinação de crianças em massa, denominada Dia Nacional de Imunização, instituída pioneiramente pelo Ministério da Saúde do Brasil, tornou-se viável vacinar milhões e milhões de crianças num só dia.

Graças ao trabalho dedicado e voluntário dos rotarianos, estamos cada vez mais próximos do dia em que não haverá mais paralisia infantil.
A poliomielite é endêmica somente em três países: Paquistão, Afeganistão e Nigéria.

Mundialmente, o número de novos casos despencou 99,9%, caindo de 350.000 em 1988 para 12 casos em 2018 (até 26 de julho).

O Brasil nos últimos anos tem atravessado índices alarmantes de baixa cobertura vacinal anti-pólio, abaixo de 50%, quando o preconizado pela OMS é de 95%.
As crianças brasileiras estão vulneráveis ao pólio vírus selvagem em 312 cidades de diferentes estados, conforme declaração da dra. Carla Domingues, Coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Os municípios pernambucanos de mais baixa cobertura vacinal são: Cortês, Palmares, Frei Miguelinho, Correntes e Jaboatão dos Guararapes.

Nos dias 06 a 31 de agosto haverá nova campanha de imunização de crianças no Brasil, sendo o dia 18 ago o dia D.

Todas as crianças abaixo de cinco anos de idade devem ser levadas aos postos para receberem as cinco doses da vacina, aos dois, quatro e seis meses, aos quinze meses e finalmente aos quatro anos de idade.
Vamos conscientizar as mães a não deixarem de vacinar suas crianças.

Alberto Bittencourt – ex governador do Rotary.

 

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