“Bang-Bang na Vitória”: recorrer a quem?

No Brasil atual não estamos seguros,  e a cada dia que passa escorre por entre os dedos a sensação de segurança. Daí, o aumento das fobias e dos medos, estampados no semblante da população. O aumento da criminalidade não é ficção. Estamos vivenciando uma guerra civil. A solução ou controle dessa situação não é uma equação simples.

No nosso Estado, Pernambuco, em 2017, recebemos a “medalha de bronze” no pódium da violência. Figuramos como o terceiro estado mais violento da federação. Na nossa Vitória de Santo Antão, antes,  uma bucólica e pacata aldeia, hoje, estamos “compartilhando”  crimes e execuções em plena via pública, quer seja noite ou dia.

Circula nos grupos de “zap” um vídeo retratando, com toda fidelidade possível – que por motivos óbvios não o reproduzirei – uma execução sumária de uma pessoa, ocorrida, recentemente,  no nosso centro comercial. Não irei adentrar nos detalhes e especulações que por ventura tenham motivado essa  barbárie.

Ao cidadão comum ficam apenas  incógnitas: à quem pedir socorro? Ao governado do estado, doutor Paulo Câmara? Aos comandantes das Polícias (Civil e Militar)? Aos juízes e promotores da nossa Comarca? Ao prefeito e aos vereadores? Quem poderá nos salvar dessa verdadeira guerra ? Quem ? Quem?

O fato concreto é que estamos enfrentando na nossa cidade um sistema perverso e cruel, cada vez mais organizado e que opera como uma espécie de “franquia do crime”. A violência continua avançando sem rédeas, como se fora uma cavalo em disparada. Por mais que queiramos nos esconder dela e nos esquivarmos dos acontecimentos, precisamos viver……..E viver, nesse cotexto de insegurança, não é brincadeira não!!!!

1 pensou em ““Bang-Bang na Vitória”: recorrer a quem?

  1. Amigo pilako sua pergunta para mim não é uma incógnita, pois, se sabe que “armas não matam ninguém”; facas tbm na o matam ninguém;
    quem mata são as pessoas: objetos inanimados não se movem sem que algo ou alguém as impulsionem.
    Como é difícil a sociedade(individuo) reconhecer que é violento, vingativo, sem amor à vida, e covarde!
    Pilako a crise é da sociedade, e não dos governos: é, no minimo, ridiculo achar que um governante tenha que por um policial em cada esquina- quiçá melhor fosse uma capela nas esquinas!
    “Nenhum homem é, de fato, bom, enquanto não souber quão mal ele é, ou poderia ser.”G. K. Chesterton.
    É forçoso reconhecer que a sociedade vitoriense está em crise e é violenta; mas a solução está em voltar-se ao Pai das luzes, e até voltar-se sofrer as consequencias de seu afatamento.
    Deo Gratia.

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