Com a decisão de ontem (26), no TRF-4, o ex-presidente Lula torna-se, perante a o jogo eleitoral, um candidato ficha-suja, ou seja: INELEGÍVEL. Evidentemente que, diante de tantos “arrumadinhos” do Supremo Tribunal Federal e do Supremo Tribunal Eleitoral, o mesmo possa vir até ser eleito na próxima eleição e torna-se presidente do Brasil, mais uma vez.
Diante de toda essa balbúrdia jurídica/política, desencontros nocivos à democracia e desesperança da população nas instituições, encontra-se o STF – classificado pelo próprio condenado aludido, como uma corte “acovardada”. Paralelo a tudo isso – em compasso de espera – encontra-se o “mundo político”, isso porque daqui a seis meses teremos eleições gerais e todo processo encontra-se “embolado”, por conta das candidaturas e coligações.
Na concepção do estado moderno, proposto pelo francês iluminista Charle Montesquieu, que o dividiu em três – executivo, legislativo e judiciário –, na intenção do equilíbrio, na condução dos interesses soberano do povo, os mesmos deveriam ser “harmônicos e independentes” entre si.
O eminente Rui Barbosa, certa vez disse que a pior ditadura é a do Poder Judiciário, pois, contra ela não há a quem recorrer. Na minha modesta opinião, estamos vivenciando um momento histórico de esgotamento desse sistema de presidencialismo de coalizão. Existe harmonia de mais e independência de menos. Acho que passou da hora de ver quem é quem nessa grande festa…….
È mais uma prova de que a república é uma esquizofrenia.