“Bronca no Palácio”: quem vai pular primeiro? Elias ou Henrique?

Na manhã de hoje aconteceu um fato que certamente será bastante explorado nos guias eleitorais das  próximas eleições. O “baculejo” que a Polícia Federal – “Operação Torrentes” – está promovendo em várias localidades, inclusive no Palácio do Campo das Princesas, buscar colher elementos e provas sobre o possível desvio de dinheiro público, utilizados na reconstrução das cidades da Mata Sul, atingidas pelas enchentes em 2010 e 2017, segundo informou o portal de noticias G1.

Ainda segundo a mesma fonte (G1) os valores giram na casa de 400 milhões de reais: “os agentes federais estão cumprindo 71 mandados judiciais. São 36 de busca e apreensão, 15 de prisão temporária e 20 de condução coercitiva.”

A situação política do grupo do PSB pernambucano continua se deteriorando, tanto no campo administrativo quanto ético. Eventos dessa natureza, somados a tantos outros, poderá inviabilizar a reeleição do governador Paulo Câmara.

Outro dia, aqui pelo blog, aventei a possibilidade das três maiores correntes políticas da nossa Vitória, diferentemente da eleição estadual passada (2014), caminharem em palanques diferentes, ou seja: não mais subirem juntos no palanque da frente popular, liderado pelo candidato do PSB – Paulo Câmara.

Por força do partido, o único que não tem como “correr da parada” é grupo do prefeito Aglailson Junior. Obrigatoriamente terá que se abraçar com um possível “defunto”. Já com relação ao ex-prefeito Elias Lira e o deputado Henrique Queiroz, pelo andar da carruagem, deverão “pular do barco” e se agarrarem no novo grupo de oposição que está se construindo.

A regra na política é assim: o que vale a lei da sobrevivência. Mas, até as coisas ficaram mais claras, todos estarão em perfeita harmonia, isto é: esperando a hora certa para promover a traição e inventar qualquer desculpa…

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