Aula de português na rua…

Na manhã de ontem (10), de passagem pela Rua 15 de Novembro (Centro Comercial), encontrei o professor, pensador e poeta vitoriense, Sosígenes Bittencourt, “desfilando” com sua mãe e sua tia. Após os cumprimentos necessários, aproveitei para tirar uma dúvida: análise sintática. Evidentemente que fui contemplado  com as devidas explicações…

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  1. Na realidade, a pergunta era a seguinte: quando se deveria usar “tem de” e “tem que”. O uso correto, desde antigamente, é “tem de”, porque o “que” refere-se a um termo anterior, é pronome relativo. Como no exemplo: É possível que você tenha que me emprestar o carro hoje. (Observe que “tenha que” refere-se ao termo anterior que é “você” e indica uma possibilidade.)
    Já na oração: A Prefeitura teve de indenizar os garis. (Observe que “teve de” refere-se a um termo posterior “os garis” e indica obrigatoriedade ou necessidade.)
    Compreende? Agora, por causa do uso coloquial do “tem que”, praticado como uma anomalia gramatical prepositiva, foi absorvido como normal, não causando demérito a quem usa nem reprovando o incauto usuário.

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