Escancarar os problemas também faz parte da solução…

Após pouco mais de três anos de plena atividade da Operação Lava Jato, já ficou difícil encontrar aquelas pessoas que diz: ISSO NÃO VAI DÁ EM NADA! A relação “intima” entre o capital financeiro, o mundo político e o Poder Judiciário só “funciona bem” – para os envolvidos –  quando uma das partes não está no precipício.

Quando “a casa cai” para um dos elos da corrente, da chamada “Corrupção Sistêmica”, os outros querem mais “é se salvar”. Nessa hora vale o velho e sempre recomendável instinto da sobrevivência. A DELAÇÃO PREMIADA, nesse contexto, é perfeita! Aliás, não custa nada perguntar: cadê os muitos amigos do casal Cabral, lá da Cidade Maravilhosa, por onde andam? No mundo do crime, não existe amizade, existe conveniência e interesse.

Não sou nenhum cientista social, mas acredito, que no dia em que a Justiça Brasileira começar a cumprir o seu papel, como manda o figurino, todo resto, inevitavelmente, acabará entrando  nos eixos, como se diz no popular. Não existe empresário rico que, na iminência de ficar vendo o sol nascer quadrado, não recue. Já para os políticos que, doravante, forem “ferrados na testa” com a tatuagem de LADRÃO, sobretudo nos grandes centros urbanos, à porta de saída da vida pública será à serventia do sistema.

Portanto, concluo essa breve reflexão, sobre a o contexto nacional, lembrando a canção da MPB que diz: “Nada do que foi será – De novo do jeito – Que já foi um dia – Tudo passa – Tudo sempre passará”.

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