Com dinheiro ou sem dinheiro, a cidade precisa de GESTÃO!!

Em um passado relativamente distante a nossa Rua André Vidal de Negreiro –  conhecida por “Rua da Águia” – também já foi chamada por “República de Gloria de Goitá”, em função da grande quantidade de comerciantes, oriundos da vizinha cidade, lá estabelecidos. O tempo passou e, atualmente, a configuração do nosso comercio formal mudou. Grandes redes da Capital tem presença forte por aqui, mantendo assim, sob o ponto de vista comercial, nossa cidade como o centro da região.

Pois bem, há duas semanas, tarde da noite, ao  trafegar pelo Viaduto do Cajá, no sentido centro/subúrbio, observei uma movimentação estranha. Três pessoas – desconfiadas – circulavam pela via, de um lado para o outro.  Numa  distância segura, diminui o ritmo para observar. Logo entendi do que se tratava. Eram produtores de eventos populares colando, nas paredes internas do viaduto, o chamado “LAMBE-LAMBE” – cartazes com publicidade de festas.

No outro dia, pela manhã, ao retornar para o centro, observei que a propaganda, ali exposta, fazia referência a um evento na cidade de Glória de Goitá que,  aliás,  ocorrerá no próximo sábado (22), no RGF Hall com a Banda Torpedo (segue uma mídia grátis, aqui).

Muito bem, no início da tarde do último domingo (16), por ocasião do movimento realizado pelos torcedores do Sport Clube do Recife – uma “puxada” com trio elétrico, nas principais ruas da nossa cidade – registrei, na Rua Valois Correa, um automóvel – tipo vam – com placa de Gloria do Goitá, descarregando uma penca de carros de mão, carregados com isopor, lotados de bebidas,  para circular, vendendo-as,  no aludido “carnaval”.

Ora!! Alguém, então, poderia perguntar: Pilako, o que há de ilegal nessas práticas, por você observadas? Afirmando, ainda: essas pessoas são “guerreiras” e estão, honestamente, buscando o “pão” para suas famílias.

Eu, naturalmente, só poderia dizer uma coisa: É verdade!! Eu sou obrigado a concordar.

Chamo à atenção, às práticas mencionadas, no tocante à ceara administrativa pública municipal. Analisemos:

Já estou “rouco” de dizer que durante o carnaval vitoriense os nossos gestores – da gestão passada e da atual – mostraram-se incapazes de controlar o segmento do comércio ambulante. Nesse caso, à bagunça generalizada promovida pelos donos de “carro de mão” das outras cidades, que, entre outros malefícios,  prejudica diretamente os pequenos “guerreiros” locais,  é o ponto nevrálgico em questão. Aliás, eles  chegam  aqui, apenas para lucrar. Não nos deixar nada de frutífero, apenas confusão e mais bagunça!!!!

Com relação aos chamados “LAMBE-LAMBE”, esse é ainda pior!! Os produtores de festas – que não chegam a ser propriamente uns “coitadinhos” – oriundos “da casa de cacete”,  danam papel e cola nas paredes dos espaços públicos da cidade, desaparecem , deixando toda  sujeira e a imundície para os “bestas locais” limparem. Além do mais, sem contar, que provocam um efeito visual horroroso na nossa paisagem urbana.

De sorte, que esse é um tipo de “crime” fácil de combater, até porque os “malfeitores” deixam seus rastros e serão, caso a prefeitura tenha interesse, facilmente encontrados, mesmo sendo de outras cidades.

Digo tudo isso para mostrar, sobretudo ao prefeito Aglailson Junior, que existem ações administrativas, positivas, que podem ser realizadas,  sem que necessariamente seja investido “rios de dinheiro”. Basta boa vontade do gestor,  auxiliares com cabeça para pensar e caneta – cheia de tinta –  para punir!!! Simples assim…

Nossa cidade, infelizmente, acostumou-se na bagunça. Os prefeitos não ligam para o município, a população não cobra nada dos eleitos e as pessoas, de maneira geral,  gostam da levar uma “vantagenzinha”. O tão esperado  CHOQUE DE GESTÃO, ESSE, AINDA  NÃO VEIO,  E PARECE QUE NEM TÃO CEDO VIRÁ!!!!

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