Recadastramento dos MOTOTAXISTAS: dessa vez é pra valer ou para ficar novamente pelo meio do caminho?

Circula nas redes sociais, de maneira oficial, um comunicado, emitido pela AGTRAN, convocando os mototaxistas que labutam na circunscrição municipal. No bojo das informações, ressalta o órgão, busca-se um recadastramento dos veículos (motos). Para tal,  solicita-se vários documentos e define um cronograma de atendimento, baseado na terminação numérica das placas de identificação.

Pois bem, com mais de vinte anos de atuação na nossa cidade, a categoria tornou-se peça fundamental na engrenagem desenvolvimentista local. Hoje, é impossível planejar o avanço sócio econômico vitoriense sem levar em consideração os serviços prestados pelos profissionais das duas, aos mais variados segmentos produtivos, sobretudo no campo social.

Constitucionalmente cabe às prefeituras a regulamentação, disciplinamento e fiscalização dessa matéria. A rigor, o passageiro que sobe numa moto, seja num ponto fixo ou em qualquer via pública municipal,  já deveria ter a certeza que a prefeitura, antes,  já realizou o seu papel, ou seja: ter o controle. Mas, diferentemente de muitas cidades, isso não ocorre aqui. Vitória tem um histórico negativo nessa área, inclusive com matérias televisivas em rede nacional. Vejamos:

Como já registrei aqui no blog, em inúmeras ocasiões, as últimas gestões municipais, apesar dos vários “estardalhaços”, nunca trataram  o assunto com a devida  seriedade . Na gestão do GOVERNO QUE FAZ, comandada pelo pai do atual prefeito, chegou-se a anunciar, em março de 2002, um “pacote de bondades” à categoria que incluía, entre outras coisas, até um cartão magnético que lhe credenciaria aos mais variados benefícios. Ao final, de concreto, apenas um colete na cor vermelha, estampando a marca da sua gestão – como uma espécie de outdoor itinerante – e  o “manuseio político”, já que o prefeito, naquela ocasião (2002), tinha total interesse em eleger o seu filho a deputado estadual. Que aliás, por coincidência, hoje, é o atual prefeito Aglailson Junior.

Pois bem, o tempo passou e chegou à vez da também maniqueísta gestão do Governo de Todos. Desta feita o então prefeito, Elias Lira, procurou, em 2011, pavimentar sua reeleição promovendo um evento para a categoria na Praça Duque de Caxias. Na ocasião,  disse o então chefe do executivo: “que  faria muito mais pela categoria”.

Mais adiante, juntamente com seus auxiliares, o prefeito regulamentou a chamada “placa vermelha” para as motos, forçando assim os motoqueiros  bem intencionados investirem  seus pacos recursos em taxas, equipamentos, cursos e etc.  Após  “servi-se” dos votos da categoria, abandono-os à própria sorte. Nesse contexto, de concreto, apenas a mesma tática, ou seja: batas para os motoqueiros estampando a marca da sua gestão administrativa.

Vale lembrar que em agosto de 2013 – um ano após a reeleição do prefeito Elias Lira – a categoria se sentiu enganada e traída. Naquela ocasião promoveu atos públicos reivindicatórios. Entre eles: fizeram um deslocamento,  em grupo, partindo da Avenida Mariana Amália para  invadir o prédio da prefeitura com a intenção de  cobrar a palavra empenhada,  dos  gestores que lhes haviam enganados,  mais uma vez.

É oportuno dizer que mesmo após todos esses “projetos” e “compromissos”, emitidos pelas administrações passadas, a cidade, no que diz respeito ao serviço de moto-taxi, continua uma lastima. Até hoje, a regra vigente é a bagunça, à desorganização e o descontrole, por parte da prefeitura. Aliás, o que não falta é ponto  fixo de moto-taxi, definido  pela própria prefeitura, em cima de praças e calçadas, ou seja: TUDO ERRADO.

Portanto, espero que esse NOVO recadastramento para os mototaxistas, proposto,  agora, pela nova gestão, comandada pelo prefeito Aglailson Junior,  não seja mais um que fique pelo meio do caminho. Ou, quem sabe, seja mais um para colocar na rua um  “novo jogo de batas”, estampando a marca  da atual gestão administrativa, assim como fizeram os prefeitos do tempo pretérito,  e, consequentemente,  fazer da categoria, mais uma vez,  uma espécie de outdoor ambulante. Quero crer que,  dessa vez,  as coisas sejam levadas a sério.

1 pensou em “Recadastramento dos MOTOTAXISTAS: dessa vez é pra valer ou para ficar novamente pelo meio do caminho?

  1. Olá pessoal vou deixar um comentário como um desabafo pessoal sou moto taxi do livramento e tive um desentendimento com coordenador de trânsito que e o tal de Evaristo Figura muito conhecido na cidade por ser muito autoritário pois bem no meu ponto chegou um moto taxi que não tem placa vermelha dizendo que ia ficar no ponto pois disse a ele que não seria possível ele não gostou e foi se queixar a esse tal Evaristo e o mesmo chegou a mim e questionou por que eu não queria deixar o moto taxi ficar ali expliquei que por ser um ponto franco não dava ele não gostou e mim disse que ele iria ficar ali fui procurar meus direitos como pagante de alvará la NO Agtran mim informaram para ter calma que estão no começo da nova administração e que iria conversar com Evaristo tudo bem certo dia eu como costume a 8 anos coloquei minha moto na calçada do vizinho claro que e errado mais 8 anos e ninguém disse nada ate a chegada do Evaristo pois bem ele chegou mandado eu tirar a moto da caçadae que iria mim da esta chance pra não multar ate ai tudo bem estava errado mesmo o que eu não gostei quando ele mim falou agora vai mim entregar lá no agtan ai falai um monte de besteira ele também falou e aproveitando que eu dei uma saidinha que já estava falando um monte de besteira ele multou minha moto já tinha tirado da calçada mais tudo bem o que eu acho que o que certo e errado e o que errado e certo mais e brazil

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