Elias Lira: e a cidade? A cidade que se lasque pra lá!!!

O vitoriense que circula no Centro Comercial local já deve ter notado que nos últimos meses, sobretudo após o pleito eleitoral de 02 de outubro, as calçadas, canteiros e praças estão sendo invadidas pelo comercio ambulante. Isso é fato. Na Avenida Mariana Amália, por exemplo, observo que as carroças estão sendo colocadas para “agredir” o pedestre, ou seja: TEM GENTE ORQUESTRANDO O CAOS.

Apenas a título de ilustração, no Cruzamento da Avenida Mariana Amália com as Ruas Senador João Cleofas e Rui Barbosa, as carroças estão ficando estacionadas nas calçadas, justamente ao lado das faixas de pedestres, por onde os transeuntes deveriam seguir.

Em uma das ilhas centrais da referida Avenida – defronte à Farmácia Santo Antão e Ferreira Collor – onde não “existe tempo” no semáforo para o pedestre, uma carroça foi colocada justamente no único espaço disponível para o pedestre se proteger dos veículos,  na sempre difícil travessia de um lado para o outro, sobretudo dos idosos e das crianças.

img_3231Outra coisa curiosa e que também está acontecendo nesse final de mandato é que qualquer pedido de ligação elétrica solicitado à prefeitura o mesmo é deferindo sem o menor questionamento. A história é mais ou menos assim: a CELPE só pode colocar um “quadro de energia” e fazer a ligação num ponto de comercio ambulante se a prefeitura autorizar, através de ofício. Se antes havia algum critério, hoje (final de mandato) as coisas “avacaiaram” de vez.

Certa vez disse-me uma pessoa que é vinculada à construção civil, que a ligação provisória realizada pela CELPE em um canteiro de obra deve seguir uma série de procedimentos para que mesma seja efetivada, tais como: aterramento, altura regulamentar de 1,53 para o leitor, poste de cimento e etc.

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Pois bem, recentemente, registrei um pedaço de madeira com um quadro de energia, na Praça Severino Ferrer (Praça do Fórum), que foi autorizado pela prefeitura e que certamente não cumpriu as normais de segurança estabelecida pelas regras vigentes. Neste caso, contudo, cabe uma pergunta: se alguém morrer eletrocutado, quem será o responsável: a prefeitura ou a CELPE? Diz um ditado popular que na “briga entre o rochedo e o mar, quem se lasca é caramujo”.

Para quem observa a cena política da cidade, há décadas,  já deve ter notado que essa “zona toda” no nosso Centro Comercial não é algo inédito. O prefeito Elias Lira, caladinho, está colocando o prefeito eleito,  Aglailson Junior, a partir de janeiro de 2017, numa verdadeira  “sinuca de bico”, como se diz no popular.

Ora! Se o grupo vermelho, lá atrás, através do canal de televisão 58 e das rádios do grupo, assim como durante a última campanha eleitoral,  promoveram o maior escarcéu com um vendedor de macaxeira, por ocasião da apreensão das suas mercadorias pelos funcionários da gestão do Governo de Todos, agora, chegou a vez de Elias Lira dar-lhe o troco, ou seja: DEIXAR O CENTRO COMERCIAL “ENTUPIDO” DE AMBULANTES E CAMELÔS PARA QUE O NOVO PREFEITO SEJA OBRIGADO A TOMAR MEDIDAS IMPOPULARES. Esse é o jogo travado nos bastidores… E a cidade? A cidade, junto com as pessoas, que se lasquem pra lá!!!!

 

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