Assim como a maioria das cidades do interior, sobretudo da Região Nordeste do Brasil, nossa Vitória de Santo Antão respira política. Também é público e notório que através da internet, paulatinamente, o eleitorado mais qualificado vem externando sua impaciência e o seu esgotamento com o tradicional modelo de campanha que visa apreender os eleitores com o chamado “pão e circo”. A “decisão” do voto no nosso município, apesar de já estarmos em pelo século 21, ainda continua muito ligado ao poder econômico e às benesses\arrumadinho que o poder público municipal pode proporcionar ao eleitor, nos quatro anos que estão por vir.
No voto proporcional, ou seja: aos candidatos a vereança o favor e o assistencialismo são os “carros chefe”. Por incrível que pareça os eleitores na nossa cidade ainda não despertaram em investir em candidatos que possam, depois de eleitos, representa-los , vinculados com determinado segmento algo, aliás, que já ocorre nas câmaras legislativas das capitais e também em nível estadual, na ALEPE. Isso é legitimo e está dentro das regras do jogo democrático.
Vitória, por exemplo, tem mais de dois mil mototaxistas e a categoria nunca se preocupou em eleger um vereador vinculado, para cobrar ao poder executivo melhorias para a categoria. Assim ocorre também com os professores, taxistas, estudantes e etc.
Digo tudo isso para fazer uma referência ao amigo e atualmente candidato a vereador Roberto Soares que, na qualidade de comerciário – há mais de trinta anos – poderia uma ser uma boa oportunidade dos comerciários da cidade – categoria numerosa – marcarem um gol nas eleições municipais 2016.
Pois bem, apesar de Roberto Soares ainda ser um cara jovem, tem muita história pra contar sobre o comercio varejista local. Roberto começou sua história no comércio, ainda criança, na famosa Casa Leão do Norte cujo proprietário foi o jornalista, historiador e também empresário João Álvares. Lá, trabalhou por dois anos.
Mas, foi na “Casas Araujo”, tradicional loja da nossa cidade que Roberto desenvolveu-se na função de comerciário, profissão, aliás que lhe enche de orgulho até hoje. Na “Casas Araujo” Roberto permaneceu por quase trinta anos. Neste período, aliás, travou-se uma verdadeira “guerra” no comércio local, entre patrões e empregado pois discutia-se, naquela oportunidade, o fechamento das lojas aos sábados, a partir das 13hs. Roberto foi um dos comerciários que levantou bandeira pelo lado da categoria e lutou contra os patrões.
Hoje, o Roberto Soares, continua atuando no mesmo segmento, na loja Juliana Móveis e continua com o seu ideário de melhorias para toda categoria, pois junto com o presidente do Sindicato dos Comerciários, Luis Carlos, continua trabalhando pela categorias.
São histórias como essas, assim como do também amigo Dilson Lira, através do segmento dos mototaxistas, que devemos refletir na hora do voto. Equivocadamente, uma boa parcela dos eleitores imaginam que só os ricos podem ser candidatos e se elegerem, mas, ao mesmo tempo, esquecem que a verdadeira força – o voto – está na mão do povo.