Com as novas regras eleitorais em vigor, valendo inclusive para as e eleições municipais que se avizinham, teremos – pelo menos no papel – um pleito mais equilibrado no que diz repeito à interferência do poder econômico no “xadrez” da campanha.
Vale salientar que a Operação Lava-Jato, conduzida pelo Juiz Sérgio Moro, sem ter a menor intenção acabou, literalmente, DESMORALIZANDO os TREs e o TSE – Tribunais Regionais Eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral – ao “implodir” as chamadas prestações de contas eleitorais, antes, aprovadas, muitas delas sem ressalvas pelos referidos órgãos.
Acho curioso quando alguns “cientistas políticos populares” da nossa cidade, muitos deles ligados aos grupos políticos tradicionais do nosso município, abrem a boca (informalmente) para dizer que se for por conta do dinheiro, seus respectivos candidatos já estão eleitos. Dizem eles, estufando o peito: “fulano tá com dinheiro debaixo do colchão pra comprar todo mundo”.
Se levarmos em consideração que nas campanhas majoritárias, na nossa cidade o valor máximo estipulado pela justiça eleitoral (nesta eleição) para ser gasto, corresponde a pouco mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), teoricamente a disputa estaria mais no campo das ideias e propostas que na ceara financeira, uma vez que os cinco candidatos postos, indiscutivelmente, teriam condições de atingir o teto máximo de arrecadação (500 mil) – com recursos próprio e doações de amigos – lembrando que é vedada a doação de pessoas jurídicas.
Portanto, a sorte está lançada. Seria muito bom que a disputa eleitoral municipal (2016), na nossa cidade, fosse desenrolada à luz do que determina a Lei.