O Colégio Municipal 3 de Agosto, mais uma vez, foi o palco escolhido pelo prefeito Elias Lira para promover o evento político partidário, com vistas às eleições municipais. Como não poderia deixar de ser, até porque muitos funcionários foram “obrigados” a comparecer, por lá, um bom numero de pessoas ocuparam as arquibancadas da quadra do educandário, como bem gostava de enfatizar o seu mais famoso diretor, o saudoso Mário Bezerra.
Por uma questão de registro, até porque registrar é uma salutar e pedagógica prática, antes mesmo das eleições estaduais de 2014, ano que o prefeito Elias Lira “fez até chover” para eleger o seu filho deputado estadual – aquele que dizia detestar política e que por ele seu pai já tinha deixado esse negócio – explicitei em muitas rodas de conversas políticas e até aqui no blog, que após Joaquim eleito, Elias, iria se encarregar de dividir o seu próprio grupo político. Para confirmar o que estou dizendo, basta consultar postagens antiga no nosso blog, assim como várias pessoas, dentre elas o jornalista José Edalvo e o próprio Ozias Valentim. Dito e feito.
Ontem, na minha passagem pela convenção do Partido Social Democrático e mais uma penca de agremiações políticas, o que senti foi um clima pesado. Com a “novela mexicana” que se tornou a escolha do candidato a prefeito, Elias conseguiu por em prática seu plano maquiavélico, inclusive, produzindo, antecipadamente a sua desculpa para uma eventual derrota em 2016. Certamente, dirá ele, com a cara mais cínica do mundo: “quem mandou vocês brigarem. Pelo que tô vendo, no grupo da gente, só quem tem voto, sou eu e Joaquim”.
Sobre Paulo Roberto, candidato ungido à prefeito pelo cacique Elias Lira, pesam muitas queixas, dentro e fora do grupo, assim como no eleitorado em geral. Dentro do grupo, ele é uma espécie de “rei sem trono”. Arrogante, prepotente e brabo. Ninguém confia nele e por sua vez, ele não confia em ninguém.
Fora do grupo, no contado com as pessoas envolvidas em política e na sociedade em geral, Paulo não é visto com bons olhos. No mundo político ele famoso por não cumprir a palavra empenhada. Com as pessoas em geral, a reclamação é que ele é muito “esquecido”, combina uma coisa com você e depois “esquece”. Paulo, para melhorar no conceito popular e diminuir essa colossal rejeição generalizada, precisa arrumar um “remédio” para o seu esquecimento, seja ele medicamentoso e terapeutico.
No momento em que passei pelo evento, na qualidade de blogueiro, escutei o pronunciamento do amigo Ozias Valentim, preterido por Elias, mesmo sendo o preferido da maioria do grupo, inclusive de mais de 80% dos candidatos a vereador. Nas suas palavras, visivelmente abalado e decepcionado, Ozias, para um bom entendedor, apenas falou da “boca pra fora”, internamente – para quem conhece os bastidores da política – sabe que Ozias, mesmo como vice-prefeito na mesma chapa com Paulo, nessa altura do campeonato, prefere perder a eleição a ter que ser submisso ao arrogante Paulo Roberto. Veja o vídeo.
Paulo, para ganhar a eleição que se avizinha terá que “fazer das tripas coração”. Não terá, por exemplo, nada de consistente e positivo para mostrar, como legado, em decorrência da sua atuação como gestor público nos últimos oito anos, apesar de comandar três pastas que poderiam lhe dá uma boa visibilidade. O Pior disso tudo é ainda não pode colocar a culpa em ninguém pois, é obrigado, por questões obvias, de exaltar a pífia e desastrosa gestão comandada pelo seu padrinho político. No mais, agora é aguardar os próximos capítulos desse seriado que está apenas começando.
Eu gosto de verdades. Você é muito prático direto nos detalhes e muito imparcial.
Gosto da maneira que você escreve.
Parabéns pela sua firmeza
Nordestino é assim: destemido e verdadeiro
vou votar no 40 apesar de não ter muito simpatia pelo candidato.mais estou voltando contra o atual prefeito;o qual não e cumpridor de suas palavras e fraco de verdade
Não é para votar contra o prefeito, mas a favor da cidadania, a favor da população. A eleição não é momento de votar contra ninguém, muito menos querer se vingar dessa forma, com um direito que foi conquistado com muita luta. Repense!
Respeito sua opinião, porém, nossa cidade precisa de uma gestão mais humanizada, voltada para as necessidades do povo. Não podemos colocar pessoas que almejam a qualquer preço entrar na prefeitura, só para obter vantagens, ou aqueles que acham-se donos. É um absurdo ver que esse atual gestor subestima a capacidade de escolha de um povo. Deixo aqui um convite para reflexão, de apoiarmos um candidato jovem, de bom caráter e que acima de tudo é um bom filho, esse sim, vai conseguir honrar o seu voto: Henrique Filho.
Vão ter que se aturar igual o JANIO fez com o JANGO ou vice versa em 1960… quem sabe um não renuncia assim como fez o JANIO.
E tudo farinha do mesmo saco, Eu tenho medo é dos eleitores que vendem o seu propio voto.OBS…(QUEM VENDE O VOTO ESTAR DANDO EMPREGO A LADRÃO)