O vereador Antônio Gabriel irá submeter à câmara dos vereadores um projeto de lei que visa proibir a inserção do conceito “Ideologia de Gênero” na grade curricular das escolas municipais. A seguinte mensagem foi postada por Yarla Alvares:
Se o vereador pudesse me ler ou escutar, eu tentaria fazer com que compreendesse que nós vivemos em uma sociedade que, historicamente, se constituiu como uma sociedade masculina, lesbofóbica, homofóbica, transfóbica e racista. Essa sociedade é marcada pela exclusão social também no que diz respeito a escolarização. A escola não é e nem nunca foi um espaço de todos (como deveria ser e como eu espero que seja um dia). Partindo da compreensão de que as práticas sociais são construídas historicamente e que os nossos pensamentos, acerca das coisas do mundo, são subjetivados a partir destas nossas relações, é imprescindível que entendamos o espaço da instituição escolar como o espaço privilegiado para se discutir e mudar as concepções excludentes e preconceituosas que temos sobre as coisas e os fenômenos sociais a partir do acesso ao conhecimento. Precisamos, cada vez mais, nos munirmos para enfrentarmos as diferentes formas, não raras vezes veladas, de discriminação e exclusão social. A escola é esse espaço de luta! E nesse campo de batalhas, o currículo passa a ser entendido como um local de disputas. Segundo Tomaz Tadeu “o texto que constituiu o currículo não é simplesmente um texto: é um texto de poder”. E o poder não deve estar a serviço do conservadorismo, do retrocesso e do fundamentalismo religioso. A escola e o currículo devem SIM tratar questões de gênero e diversidade sexual. SIM, é essa a tarefa da escola, sobretudo porque as questões de gênero e diversidade sexual já estão presentes no universo escolar e na maior parte das vezes vem sendo abordadas com preconceitos e produzindo ainda mais sofrimento, violência e exclusão. Se quisermos educar para um mundo mais justo, é preciso que atentemos para não educar meninos e meninas de uma forma distinta. Quando as crianças adentram as escolas, elas já passaram por uma socialização inicial de construção dos gêneros na família. Entretanto, a escola deve estar atenta para não permitir a reprodução do preconceito contra as mulheres e contra todos aqueles que fogem da masculinidade hegemônica. Se o gênero é construído por relações sociais, pela família, pela escola, pelos processos de socialização e pela mídia, podemos partir do pressuposto de que ele também pode ser reconstruído, desconstruído, questionado, modificado em busca de uma igualdade social entre homens e mulheres, do ponto de vista do acesso aos direitos sociais, políticos e civis. Qual é a responsabilidade da escola nesse caso? TODA. Consegue compreender cada linha aqui escrita, Sr. Vereador? Caso não consiga (como eu imagino), não tente se meter em um assunto que não lhe diz respeito. Já não basta ocupar a câmara com sua ignorância? Vai querer também ocupar as nossas escolas? Sinto dizer que para isso, terá que concluir um curso superior, ler de Freire a Foucault e passar em um concurso público. O que presumo ser algo quase impossível para quem escreve um projeto de lei como esse. Sou professora e sei do que estou falando.
Iremos marcar presença na próxima Sessão da Câmara, 31 de março de 2016, 17:00, e cobrar dos nossos representantes.
Esse VEREADORZINHO não sabe nem o que estar falando, pois ele não tem o ensino médio completo….
imagina a qualidade de aluno que foi…
ô menino vai ESTUDAR….
ele defende a família e vc defende o que???? ser lésbica?
AVISO: Suas definições de Homofóbico foram atualizadas.
Esse texto é mediocre, inclusive, é apocrifo, sem assinatura.
esse movimento mediocre chamado “APOSENTE” na verdade é formado por frustrados sexuais, que tentam, via as aulinhas do partidão homossexualizar nossas famílias.
Esses “animais” aposentadores sabem que homossexualidade é doença com várias CIDs DETERMINANTES?
Ou vivem das palavras de ordem: “o C. é meu”, etc???
Pilako esse meninos do aposente, se brincar nem acreditam que uma vagina sirva para fins próprios que naturalmente se perfaz. Uma pena!
Daqui a pouco vão se imaginar como galinhas..em lugar de seres humanos.
Lá em cima tem a indicação de quem escreveu o texto. Yarla Alvares que por uma acaso é professora Mestranda em educação. E vc é mestre em que? Ódio e Preconceito? Acho que a frustração sexual tá ai no seu coraçãozinho… Liberte-se!
Ótimo projeto! Homossexualismo na escola não! Ensinar menino que ele pode ser menina e que menina pode ser menina não! Isso não passa de abuso infantil!
verdade.