EDUCAÇÃO MUSICAL – Um caminho paralelo a alfabetização infanto-juvenil. (PARTE 8)

Se fosse solicitado ao Corpo Discente infanto-juvenil, que durante o período de sua saída entre a residência e a escola, observassem aos detalhes ocorridos e as diferenças de sons e ruídos, que existem e as sua origens. Pode até parecer um pouco estranho a forma deste trabalho, desta abordagem, no entanto, as respostas obtidas pelo Corpo Discente infanto-juvenil, onde apesar de não ser totalmente iguais, pois cada aluno expressaria uma abordagem diferente do que haviam observado, absorvido e percebido. Ao discutirmos e trabalharmos em sala de aula, enriqueceria mais uma vez a temática dos futuros pesquisadores.

Digamos que um grupo de alunos abordaram a poluição sonora, oriunda dos carros de propagandas nas vias urbanas, onde cada um estava com o volume do  som mais alto do que o outro, das buzinas das motos, dos carros, dos ônibus, das bicicletas, dos caminhões. Outros perceberam sons instrumentais que estavam vindo da direção de uma escola de música perto do centro da cidade. Outro fato curioso foi de outro grupo, que ao passar em uma rua, havia um homem tocando um violão, que tinha um som meio triste. Outro grupo observou muitas pessoas conversando nas calçadas, e, andando rápidas também, onde algumas pessoas conversavam alto e, outras bem baixo, e, não era possível entender a pronúncia. Observamos a Educação Musical e o trabalho da Geografia Populacional e Urbana em ação, no momento de uma pesquisa de campo direcionada a abordagem musical. A observação do grupo que abordou o som meio triste do violão, revela como a percepção musical em meio a conturbação sonora em um centro urbano, pode apresentar resultados satisfatórios para ser trabalhado em sala de aula. Então acreditamos, que podemos aproveitar situações multidisciplinares para o trabalho da Educação Musical e a Educação Escolar Regular.

João Bosco do Carmo
http://lattes.cnpq.br/8222363703321930
E-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

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