Na tarde de ontem (08) em um rápido deslocamento por algumas ruas da cidade me deparei com duas “sinalizações” que bem reflete o momento administrativo que a nossa cidade está vivenciando, ou seja: ABANDONADA. Na primeira “sinalização”, com pedaço de madeira e bolsas “xeco-xeco”, o registro fotográfico se deu na Rua Manoel Borba.
Na segunda “sinalização”, esta mais sintonizada aos conceitos ecológicos, ocorreu na Avenida Silva Jardim, via esta, localizada no bairro da Matriz.
Muito bem, entre tantos outros exemplos, está aí, mais uma prova cabal, que aquilo que o prefeito Elias Lira verbalizou em cima dos palanques nas praças públicas, durante a campanha municipal de 2008, não passou de MENTIRA. Elias dizia, naquela época, que se ganhasse a eleição promoveria uma cidade bem administrada. Para os mais detalhistas, aliás, vale a pena lembrar o nome da coligação que Elias Lira se elegeu prefeito naquela ocasião, ou seja: Coligação “Vitória Bem Administrada”.
Foto: Blog A Voz da Vitória
Após assumir a cadeira de prefeito pela terceira vez, em 2009, Elias cuidou de alardear aos quatro cantos da cidade que havia encontrado um rombo de 29 milhões (39 milhões) no cofres da prefeitura, motivo pelo qual, não poderia, então, honrar todos aqueles compromissos acordados “ao pé de ouvido” com eleitores. Aliás, sobre este tal rombo, a Câmara de Vereadores, outro dia, chamou Elias de “mentiroso” ao aprovar, por unanimidade, as contas do prefeito Demétrius Lisboa, ou seja, como haveria de ter um rombo se as contas do prefeito que lhe antecedeu foram todas aprovadas?
Já nas eleições municipais de 2012, ao ser candidato a reeleição, Elias promoveu na cidade uma verdadeira “industria” de ordens de serviço, entre outros desmandos, encheu a folha de pagamento da prefeitura com cabos eleitorais e cuidou de fazê-los repetir a exaustão a seguinte frase: “O que tá bom, vai ficar melhor”.
Passada a eleição, Elias ganhou a parada e de quebra, ainda elegeu seus vereadores. Já com relação àqueles funcionários que ele havia transformado em “massa de manobra” para sair “marchando e cantando” pelas ruas nas suas caminhadas, usou-os para reeditar na cidade o trabalho semi escravo, pois, como símbolo de gratidão, obrigou-os a trabalhar sem receber salário com o pretexto de garantir a vaga. Eis aí, então, outro fato que Elias se utilizou da “palavra no sentido inverso” para enganar as pessoas de boa fé.
Elias, nas mais variadas rodas sociais, fazia questão de dizer para todo mundo ouvir: “graças a Deus meu filho Joaquim não quer saber de política”. Pois bem, com mais essa “mentirinha” Elias enganou não só a maioria da população como os auxiliares mais próximos e até o “ninja” do deputado Henrique Queiroz.
Foto: Blog A Voz da Vitória
Entre outras bravatas, após eleger seu “príncipe herdeiro” para a Assembleia do Estado, Elias tem reclamado da CRISE ECONÔMICA NACIONAL para reeditar a mesma maldade e crueldade com os funcionários contratados e comissionados da prefeitura que vestiram a camisa amarela e foram para ruas na campanha do seu filho, ou seja: estão novamente trabalhando sem receber salários para poder garantir a vaga.
Como se vê Elias não está fazendo mais questão que as pessoas pensem que ele é um político de palavra e de vergonha na cara. Elias, sempre que teve oportunidade, criticou José Aglailson dizendo que ele fazia política com mentira, o que aliás, não deixa de ser verdade.
Para encerrar este artigo gostaria de dizer o que já disse inúmeras vezes aqui no blog: “Elias e Aglailson são farinha do mesmo saco”.
Fotos: Divulgação/Internet