No tempo de eu menino – Fratelli Vita

No tempo de eu menino, ouvi uma história envolvendo o proprietário da Fratelli Vita que fuxico até hoje. O italiano Francesco Vitta, dado o sucesso do seu refrigerante, montou uma filial em Pernambuco.

Nesse tempo, o paraibano Francisco Pessoa de Queiroz era proprietário e fundador da Rádio Jornal do Commercio.

Pois bem… arengaram e partiram para o deboche. Francisco Pessoa de Queiroz perguntou a Francesco Vitta se ele queria vender aGARAPEIRA. E, aí, o italiano Francesco Vitta perguntou se Pessoa de Queiroz queria vender o SERVIÇO DE ALTO-FALANTE. Tem jeito?

Não tinha dinheiro que pagasse, saborear uma Fratelli Vita nesse instante. Tomávamos refrigerante com bolacha Cream Cracker e éramos felizes. Não era uma questão de variedade, mas absoluta e rigorosamente de qualidade.

Sosígenes Bittencourt

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  1. Prefiro Coca Cola
    Fratelli Vitta tinha cor desbotada, sabor desbotado. Não servia nem para arrotar.
    Sou mais a coca apesar dos imperialistas. Tenho saudade das coisas boas do passado. Fratelli Vitta, jamais.

  2. Foi-se o tempo em que beber Coca-Cola resumia-se em fazer espoucar a tampinha, produzir um glut-glut, arrotar e estalar a língua. De tanto fuxicarem seus malefícios, ela mesma já está se tocando e querendo vender água mineral. Afinal, sua marca tem de ser preservada, pois custa 51% do valor da empresa. Ou seja, ela sozinha vale 43 bilhões de dólares. É importante frisar que a Coca-Cola já foi produzida a partir da noz de cola, uma pequena castanha da África tropical. A árvore é a coleira e pertence à mesma família do cacau. Portanto, seu aroma e seu sabor serviram para produzir o refrigerante mais popular do mundo. Estimulante e rica em cafeína, os africanos a mastigavam para matar a fome e combater o cansaço. Curiosamente, já foi utilizada até como moeda de troca.
    Em março de 2001, o engenheiro Roberto Moretti, da Universidade de Campinas, relatou que a quantidade de cafeína que entra hoje na fabricação do refrigerante é quase insignificante e a castanha já foi substituída por produtos químicos sintetizados em laboratório, que apenas simulam o gosto e o cheiro da noz de cola.
    Ora, com esse crescimento de demanda por bebidas saudáveis, a Coca-Cola, com a marca que possui, claro que vai embarcar na adaptação, oferecendo sucos, água, isotônicos e energéticos. Quem nasceu um dia desses, não pode imaginar o quanto já foi aromática e saborosa a Coca-Cola. O prazer de bebê-la, quando produzida à base de sementes da cola acuminata, que contém alcalóides tônicos e aperitivos, é inenarrável. A Pepsi-Cola, por exemplo, era um espetáculo. Quiçá, ainda melhor.
    Sosígenes Bittencourt

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