Reportagem do JC: para mim, nenhuma novidade.

jc

No último sábado (29) o Jornal do Commercio trouxe na sua coluna cidades (pag. 4) reportagem de página inteira falando sobre nosso município, mais precisamente, sobre o Sobradinho, Instituto Histórico e o Monte das Tabocas.

Muito bem, sem querer  dar uma de superdotado, até porque verdadeiramente não sou, a referida reportagem não trouxe nenhuma novidade. Praticamente todas as informações publicadas pelo jornal já foram amplamente postadas aqui, em nosso blog.

Informações do tipo: Sobradinho em ruínas e Monte das Tabocas destruído já foram mostradas e  denunciadas aqui  pelo nosso blog, inclusive, com o total  SILÊNCIO dos nossos gestores. Fizeram de conta que não viram, ou talvez, ainda não saibam  que em Vitória tem um blog, que se chama BLOG do PILAKO.

Já com relação ao nosso Museu do Instituto Histórico, não canso de dizer: “sempre foi o maior projeto cultural de todos os tempos da Terra de Osman Lins”.

Foto museu

Sem nenhum demérito aos outros presidentes, até porque, é impossível se falar no Instituto sem materializar o nome do Professor Aragão, foi na gestão do atual presidente, o também professor Pedro Humberto Ferrer de Moraes, graças à sua seriedade e boa vontade e com um significativo incentivo da CHESF que o nosso Museu ganhou “ARES LOUVREANOS”.

Como todos sabem não sou jornalista de profissão. Nunca estudei para tal, mas por força do meu interesse consigo manter ativo um blog com características próprias que, de certa forma, me permite analisar com certa profundidade, aquilo que é escrito pelos outros, sobretudo, quando o tema central é a minha cidade, até porque, o centro do meu mundo é a minha cidade.

Pois bem, voltando à referida reportagem, gostaria de urdir alguns comentários:

É possível que já no primeiro parágrafo da reportagem as jornalistas Cleide Alves e Hélia já tenham explicitado o real motivador da reportagem quando disseram:“Convênio assinado este mês, entre a prefeitura e o Instituto Histórico e Geográfico de Vitória, vai permitir a recuperação da casa mais antiga da cidade , uma construção de 1730”.

Em outra parte o Secretário Municipal, Paulo, aproveita para reeditar aquelas velhas promessas de que tem projeto para o Monte das Tabocas. O referido gestor, certamente por estar dialogando com pessoas de fora da cidade, deve ter esquecido, juntamente com Elias, que já estão no quinto ano de governo  consecutivo e que  até agora NADA de concreto realizaram pelo Monte das Tabocas a não ser DESPREZÁ-LO.

Esse pessoal, Elias e Paulo, parecem sofrer de uma espécie de “amnésia calculada”.

Recentemente, a direção do Instituto foi obrigada a colocar uma lona preta na lateral do  prédio do Sobradinho para protegê-lo da chuva, pois, o mesmo, corria o risco de desabar. Foi obrigado também, o presidente da casa, Pedro Ferrer, começar uma obra paliativa com os recursos dos sócios e até mesmo do próprio bolso.

É possível que esse tal convênios só tenha mesmo sido concretizado devido aos esclarecimentos feitos pelo presidente na última reunião solene do Instituto, onde o presidente, sob calorosos aplausos, desceu o sarrafo na letargia e na indiferença do prefeito, como também do próprio Paulo que estava presente na ocasião e lemon_suckerficou com cara de “chupa limão”, para com  o nosso patrimônio cultural e preservação do mesmo, isso porque, nem os pagamentos dos funcionários da casa que sempre foram pagos pela municipalidade, desde o tempo do Mestre Aragão, não vinha sendo honrando. Eu mesmo, como sócio ativo do instituto, contribui financeiramente para que os funcionários não ficassem na “rua da amargura”.

Para encerrar, não posso afirmar, mais é possível que todo esse “PARANGOLÉ” com essa reportagem tenha saído mais caro de que o próprio MINCHURUCA convênio de apenas  R$ 14.000,00 (quatorze mil reais) divididos em 7 parcelas de R$ 2.000,00. aparentemente este é o tamanho do sentimento nativista de Elias e Paulo para com o acervo da  história dos nossos antepassados.

Veja outras postagens da reportagem especial sobre o tema, publicados em Julho de 2011:

(Des)Monte das Tabocas: Esgoto a céu aberto
(Des)Monte das Tabocas: falta estrutura
(Des)Monte das Tabocas: difícil acesso
(Des)Monte das Tabocas

 

1 pensou em “Reportagem do JC: para mim, nenhuma novidade.

  1. Caro Pilako, infelizmente a História de nossa cidade vai sucumbindo junto com a esperança de dias melhores, somos obrigados a conviver com o lixo e animais soltos nas ruas. Nosso Patrimônio vem num processo de extinção, a exemplo o antigo Mercado da Farinha, a praça Leão Coroado, a antiga e histórica Estação Ferroviária, O Açougue, a praça 13 de Maio, a praça da Restauração e mais inúmeras construções que ainda estão de pé mas que podem sumir definitivamente, restando apenas velhas e amareladas fotos de recordação de algumas famílias.

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