No final do mês passado foi inaugurado em Recife um dos mais modernos shoppings do Brasil. O Shopping RioMar, estrategicamente, abriu suas portas no período dos “BROS” (outuBRO, novemBRO e dezemBRO), período onde as pessoas, tradicionalmente, estão mais inclinadas ao consumo, principalmente a “nova” classe média, que segundo os analistas econômicos estão com mais dinheiro no bolso.
Historicamente as pessoas de um melhor poder aquisitivo da nossa cidade, sempre se abasteceram, principalmente de vestuário, calçados e eletroeletrônicos, na Capital pernambucana.
O comércio local, para os segmentos acima citados, sempre esteve mais sintonizado com os consumidores de um menor poder aquisitivo, como também para os consumidores das cidades do nosso entorno, como Glória, Chã de Alegria, Pombos e etc…
Muito bem, com a previsão da abertura do novo centro de compras vitoriense, Vitória Park Shopping, a relação dos consumidores com o comércio local tende a sofrer alterações, isso porque, se espera que muitas pessoas que estão acostumadas aos corredores dos shoppings da capital acabem “passeando” por aqui, o que aliás, será uma ótima opção para a municipalidade.
O grande problema, acredito, dessas novas relações de consumo é que, inevitavelmente, os consumidores de menor poder aquisitivo, que “alimentam” o comércio do centro da nossa cidade poderão migrar também para o novo centro de compras local.
O centro comercial da nossa cidade está, dia a dia, virando um verdadeiro inferno para o consumidor. Entre os muitos problemas, podemos citar: calçadas invadidas, ruas imundas, perigo na rede elétrica, esgoto correndo a céu aberto, praças abandonadas, falta de seguranças, trânsito caótico, ou seja, é uma verdadeira bagunça.
Caso as instituições classistas como ACIAV e CDL não cobrem da Prefeitura uma atitude de ESTADO, o nosso centro comercial poderá virar um verdadeiro BACANAL, ponto de distribuição de drogas, como acontece no final da Avenida Mariana Amália, quer seja dia ou noite.
Assista um pequeno vídeo onde mostra a situação da falta de disciplinamento das paradas de transporte coletivo da cidade.