Olhar urbano: Calçadas ou passeios públicos, uma questão de acessibilidade.

Como estão às calçadas das ruas da Vitória de Santo Antão? Você transeunte, já observou como estão invadidas, por rampas, degraus, muros, carros, carroças, paredes e outros obstáculos?

Os donos dos imóveis têm direito de invadi-las, o que diz o Código de Obras do Município? A quem interessa tal situação: ao idoso, ao cadeirante, ao deficiente visual ou físico, a criança, ao adolescente, a mulher grávida, a você que pratica caminhadas?

A invasão das calçadas tornou-se uma verdadeira calamidade pública, uma praga que provoca acidentes, as pessoas são muitas vezes obrigadas a transitarem pelas ruas, competindo com as motocicletas e carros, se arriscando, expondo-se a atropelamentos.

A invasão das calçadas é costume do nosso povo ou é falta de fiscalização por parte do Poder Público Municipal. De quem é a responsabilidade pela pavimentação e manutenção dos passeios públicos, qual é sua largura?

Urbano em sentido figurado significa: civilizado, cortês, afável. Você cidadão, se quiser pode contribuir. Procure a Prefeitura, questione o poder público municipal, exija o alvará de construção, exija uma solução construtiva que interesse a toda sociedade, não apenas à família invasora. Não esbraveje, não xingue, use os meios eletrônicos, fotografe, denuncie.

Ismael Feitosa

6 pensou em “Olhar urbano: Calçadas ou passeios públicos, uma questão de acessibilidade.

  1. Caro Pilako, a culpa é da própria população, na hora de construir, de pensar no próximo e da própria administração que não fiscaliza e não tem um plano diretor eficaz nesta area urbana.

  2. Amigo Pilako,

    Vitória já deveria ter a Lei das Calçadas, igual a que existe na cidade do Recife, certo que lá na maioria das vezes tem que utilizar o Ministerio Publico para fazer cumpri-la, a mesma obriga o proprietário da residência a tornar sua calçada acessivel, a Prefeitura dá um prazo, se o mesmo não cumprir, o Poder Executivo executa e coloca na justiça para receber o serviço que fez com juros e correção monetária…

  3. Sernhor Arlindo Cipriano, discordo do senhor quando diz que ” a culpa é da própria população, na hora de construir, de pensar no próximo”- se houvesse essa “consciência coletiva”, não se fazia necessário – leis, judiciário, poder legislativo, ministério público e até mesmo gestão municipal.

  4. pilako,moro proximo a prefeitura e nem posso subri nem decer estou andamdo de moleta e os moradores se acham domos das calçadas.{NÃO TEMOS CALÇADOS}Adamos na rua a prefeitura numca tomou providencia.Dissem que quando Jose Algusto foi prefeito se invadisse as calçadas ele dava um prazo para consertar, se não obedesecer ELE MESMO IA LÀ COM UMA EQUIPE QUEBRAVA,mas para isto precisa ser ter coragem!

  5. Cicera, existe estas leis para punir quem desobedece. E todos na hora de comprar um lote ou uma casa, sabe da medida dele, e que não pode construir nada na calçada.

  6. Quero dizer a Cicera e Arlindo que todos tem um pouco de culpa, tudo muda quando uma pessoa importante (POLÍTICO, EMPRESÁRIO etc) ou alguem da sua familia, tornar-se usuario de cadeira de rodas, ou muletas, ou bengala(por está cego), surdo… ai é que eles sentem na pele o que nós (pessoas com Deficiência) passamos, temos o direito constitucional de ir e vir e uma das melhores legislação do mundo em prol dos direitos da PcD, mas nos impedem deste direito…QUEM É O CULPADO?

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