Minha cidade: A terra dos contrastes…

CONTRASTE: Na Comunidade que surge um novo centro de compras, porcos são criados misturados com pessoas.

A falta de seriedade dos nossos políticos é, sem sombra de dúvidas, uma das maiores “pragas” da nossa cidade. São nos detalhes da história da nossa Vitória de Santo de Antão, contidos na obra do Professor José Aragão, como também, nos muitos dos artigos publicados nos jornais de antigamente, escritos pelas várias “cabeças pensantes” à época, que encontramos, suponho, algumas das respostas para tantos questionamentos.

A nossa cidade, uma das mais antigas de Pernambuco, sempre teve como marca, o pioneirismo e a pujança do seu povo refletido nos muitos dos acontecimentos, por aqui protagonizados, como também na consolidação do crescimento perene da economia Nordestina.

A falta de clareza e entendimento do que é público e o que privado na Republica das Tabocas, como também do oportunismo danoso, dos falsos moralista, da nossa sociedade é um capitulo à parte que pouco, ou quase nada, mudou dos tempos de outrora em nossa terra mãe.

Sendo assim, corroboro, do sentimento do mestre Aragão, nos trechos dos seus artigos publicados em 1943 quando diz:

“A política sabotou, assim, muitos esforços sinceros e idealistas de vitorienses que chegavam ao  poder animados dos melhores propósitos para com a sua terra”.

Mais adiante:

“Mas a política menor, além de distrair a atenção dos nossos homens públicos, estragava-os, tornando-os inúteis e às vezes até nocivos aos supremos interesses da terra.”

Sendo assim, não posso aceitar, passivo e calado, na terra do bravo Pedro Ribeiro, que os destinos da  acidade estejam “cavalgando em disparada” sem arreios  e sem cabresto.

Não gostaria que, por conta, dos políticos despreparados da atualidade seja instalada em nossa cidade a marca, indesejada, de TERRA DOS CONTRASTES.

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