AVENIDA MARIANA AMALIA – FOTO: JORNAL A VERDADE -ANO 6 – Nº52 – ABRIL DE 2007

Na Era do Governo Que Faz, comanda pelo ex-prefeito o folclórico José Aglailson, a bagunça no centro comercial reinava, tal qual, reina hoje, ou seja, Elias vem dando continuidade ao DESGOVERNO da gestão anterior.

Revirando meus arquivos encontrei uma matéria que bem revela a arrogância e a prepotência de Aglailson quando esteve sentado na cadeira de Prefeito. Por ocasião da reforma da Avenida Mariana Amália, onde ele massacrou os comerciantes o quanto pôde, tal qual fez Elias, com os moradores e comerciantes com a reforma na Praça da Matriz, Aglailson destruiu o monumento erguido na referida avenida, inaugurado em 06 de maio de 1993, pela comemoração dos 150 anos de elevação de vila à cidade. Eis a matéria:

MONUMENTO COMEMORATIVO AOS 150 ANOS (FOTO: HISTÓRIA DA VITORIA DE SANTO ANTÃO, 1983 A 2010)

“SOS, Mariana Amália: nossa principal avenida está em reforma. Não me consta que o projeto tenha sido levado ao conhecimento das entidades de classe para ser discutido. Democracia é participação. Governo que faz, deve fazê-lo ouvindo o povo através das entidades tais como Associação do Comércio e das Indústrias, Instituto Histórico, Rotary Club, Sindicatos e outros. O que sairá dali? Tenho maus pressentimentos, pois já observei que arrancaram várias árvores e, pior, surgem construções de alvenaria. Qual a finalidade delas? Mais casas comerciais em vias públicas? Não bastam as abomináveis edificações das praças da Matriz, Padre Félix Barreto e Severino Ferrer? Estamos indo de encontro ao que há de mais sensato e atual em termos de paisagismo e meio ambiente. A remoção da feira de Caruaru é um belo exemplo de reforma urbanística. Ninguém acreditava que isso fosse possível. Bastou uma séria decisão político-administrativa. Obervemos nossa praça da Bandeira, os mercados de Farinha e da Carne com seus entornos. Graças a complacência e incentivo do ex-prefeito Ivo Queiroz, eles foram violentados e agredidos. Os ultrajes que ali se observam são um péssimo depoimento contra sua memória. Ele destruiu com seu populismo o centro da nossa Vitória. O atual prefeito, em relação à avenida Mariana Amália, deveria mirar-se no seu avô, Jose Joaquim da Silva, que deu continuidade ao trabalho de saneamento de nossa principal artéria, iniciado pelo ex-prefeito, professor José Aragão, dando-lhe um aspecto de avenida com equilíbrio e harmonia.

Alguém poderá indagar: e você viu o projeto? Sabe como ficará? Aguarde para depois poder criticar.

De antemão não vejo com bons olhos construções em logradouros públicos. As praças, as artérias urbanas e as calçadas são do povo. Nelas não cabe nenhum tipo de construção, nem mesmo bibliotecas ou postos de saúde. Será que a nossa Câmara de Vereadores sabe que a avenida está sendo reformada? Vitória não merece”. (Prof. Pedro Ferrer -História da Vitória de Santo Antão, 1983 a 2010. pag. 483-484).

Certamente por deboche, o folclórico Prefeito ergueu no final da Avenida Mariana Amália um monumento que até hoje não sabemos ao certo qual a sua real simbologia ou representação histórica. São por essa e outras que o ex-prefeito  merece o título de folclórico.

Certamente é algo imitando o “arco do triunfo” da capital francesa, Paris.