O que seria da vida se não pudéssemos recordar, lembrar ou até reviver de maneira emocionada, os momentos marcantes armazenados nas prateleiras da nossa memória?
Pois bem, caso seu Zito estivesse ainda no mundo dos vivos hoje – 21 de maio de 2012 – junto com dona Anita estariam completando 57 anos de casados (21 de maio de 1955).
Sendo eu o filho caçula de uma prole de 11 rebentos do casal, poderia afirmar que os ensinamentos da criação não está no tempo de convivência, muitas vezes questionados pelos casais da vida moderna com o corre-corre pela sobrevivência, mas sim, marcados pelos ensinamentos nos exemplos práticos.
Fechando um poucos os olhos posso “ver e escutar” tantas cenas e frases ditas pelos meus pais que até hoje sevem como uma espécie de “bússola” no meu cotidiano.
Apenas como simples exemplos, quando os irmãos entravam em discussão, ou até mesmo no cacete propriamente dito, dizia dona Anita: “não briga dois, quando um não quer”.
Já seu Zito trazia na formação rígida que recebeu do seu pai um conceito de respeito, muito acima da média para os dias de hoje, entre outras coisas, não deixava nenhum filho sentar-se à mesa para as refeições sem a camisa questionando em tom ameaçador: “tá na praia mestre?”.
Dizia o abolicionista Joaquim Nabuco que “pagamos com os nossos filhos os débitos que tínhamos com os nossos pais”, sendo assim, os créditos que achamos ser merecedor por sermos um bom pai ou uma boa mãe, só serão creditados na “conta da vida” quando primeiro saldarmos os débitos com os nossos pais.
Exemplos como estes deveríamos seguir e levar em nossas vidas, mas a falta de companheirismo, de paciência, de compreensão faz dos casais de hoje meros expectadores, onde o final da história acaba muita vezes antes mesmo de ter começado.
Linda a história de seus pais. Essa educação é rara nos dias atuais. O tempo moldou as relações sociais as quais são presenciadas atualmente. Minha mãe, também tenho com um exemplo que encarregou-me de educar da melhor forma possível. Ainda ouço seus conselhos: “não briga dois, quando um não quer”. É incrivel como as relações do mundo vai mudando. Espero que o mundo com essa mudança, mude para melhor para assim a cada dia termos exemplos de vida como dos seus pais.
Pilako, não há palavras para demonstrar tal alegria que senti a ler estes momntos passados e presentes. Fico feliz em poder compartilhar e desfrutar de uma famíia tão adorável.
Como filha desse casal e irmã de Pilako, lembro dentre muitas e muitas e outras lições….. a do quesito financeiro; para as meninas a tarefa era varrer a calçada. Assim, no final de semana, poder ganhar a mesada. E olha que a calçada lá de casa é grande mesmo! Mas, essa era a forma de passar a lição, imprescíndivel e cotidiana da responsabilidade. Portanto, é só orgulho………..