Estamos na fase de organização e divulgação da Primeira Festa da Saudade. A receptividade das pessoas que curtem este estilo musical, sobretudo dos coroas, está sendo a melhor possível. Com mais de trinta dias para o evento (06-08) já ultrapassamos 50% das mesas disponíveis à vendas.
Como principal atração musical da noite teremos a Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos, a já bem conhecida dos vitorienses, SUPER OARA. Como nosso parceiro há anos, o amigo Elaque Amaral, hoje, comandante geral da banda, tanto no palco quanto nos negócios, é um sujeito que podemos dizer, sem sombra de duvida, “SANGUE BOM”. Com formação musical no seio da família, aos 10 anos, tocando trompete, se incorporou ao grupo musical comandado por seu pai. Ele e o irmão, com 11 anos, faziam uma apresentação à parte nos Shows da Oara. Disse ele brincando: “ainda bem que naquela época não existia fiscalização do Conselho tutelar”.
A primeira apresentação da Orquestra Super Oara, por assim dizer, foi no dia 28 de outubro de 1958, no Esporte Clube Arcoverde. Esta oportunidade surgiu logo após uma apresentação no carnaval arcoverdense, onde a banda municipal tocou pela primeira vez sob a regência do músico Egerton Verçosa do Amaral, que depois veio a ser o Maestro Beto da Super Oara ou mesmo, o Beto do Trombone.
Daí pra frente, como se diz no popular, a OARA “ganhou”, literalmente o Mundo, além de rodar o Brasil inteiro, também tocou no Japão, Grécia e França. Também dividiu o palco em noite memorável no Recife, com o arranjador e maestro norte-americano Ray Coniff.
Segundo o amigo Elaque, sua vida sempre foi muito precoce. “Comecei com papai em 1981, e fomos juntos até o ano 2000. Com 21 anos, já assumi os negócios da banda e vou continuar cantando até quando Deus quiser”.
Com relação ao mercado musical para esse estilo (Baile), segundo Elaque, as bandas de forró e os chamados Djs estão invadindo as festas de formaturas, onde antes havia mais espaços para as músicas tradicionais e românticas.
Mesmo com a Banda OARA completando 58 anos de “vida”, este ano (2016), Elaque diz que o seu repertório musical varia muito, do local da festa da faixa etária do público. Nas festas mais populares, disse ele: “evito tocar músicas americanas, procuro evidenciar mais as músicas que estão na mídia”
Com relação à sua apresentação na Primeira Festa da Saudade, no primeiro sábado (06) de agosto, no Clube dos Motoristas, disse-me ele: “ Pilako, gosto de tocar em Vitória, o pessoal daí gosta festa e de dançar, tanto na rua quanto nos salões. Já conheço bem o estilo do povo de Vitória”
Portanto, para “alimentar a saudade” da Orquestra da Super Oara, enquanto o dia 06 de agosto não chega, veja o vídeo abaixo: