A vida de quem faz carnaval na Terra de Diogo de Braga nunca foi fácil. Mesmo a população dando total apoio aos desfiles dos clubes, viabiliza-los sempre foi tarefa das mais difíceis. há décadas atrás, quando a cidade vivia o glamour dos grandes carros alegóricos, desfilar fantasiada de uma personagem da mitologia grega, era o sonho de 10 em cada 10 moças vitorienses.
Nossa cidade, naquela época, carnavalescamente falando, já era referência em carnaval e, principalmente, em alegoria. Lá na primeira metade do século 20, o Clube Vassouras – O Camelo – exibia com criatividade enredos arrojados.
Pois bem, na tarde de ontem (06) estive na Escola de Idiomas, CNA, Inglês Definitivo e conheci o seu proprietário, Tiago Bastos. Em um bate papo bastante agradável tentei passar para ele a pujança e tradição do nosso carnaval. Tiago, confessou-me, inicialmente, gostar muito de carnaval e conhece como poucos a folia da cidade de Bezerros. Depois de repassar algumas informações históricas da nossa festa maior, disse-me, ter ficado, impressionado com a força do nosso carnaval. Como resultado do nosso encontro, celebramos uma parceria para divulgar sua marca na nossa agremiação, A SAUDADE.
Convidado para conhecer as instalações do seu primeiro empreendimento na Zona da Mata, já que as outras quatro unidades estão sediadas no Agreste pernambucano (Bezerros, Gravatá, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe) pude observar cinco quadros em xilogravura, assinadas por J Miguel, dando um toque de requinte ao ambiente.
Ao aproximar-me das peças pude identificar que cada uma representava, culturalmente, a cidade onde suas unidades de ensino estão instaladas. Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, foi muito bem catalogada com a imagem da nossa primeira grande atividade comercial, ou seja, a cana de açúcar.
Como podemos observar, o recém chegado ao nosso torrão, Tiago Bastos, teve a preocupação e, sobretudo, a sensibilidade de buscar na história dos nossos antepassados a fonte que serviu de inspiração para a obra do renomado J Miguel.
Para selar nosso auspicioso encontro, prometi-lhe o livro, República da Cachaça, obra premiada pela Academia Pernambucana de Letras, produzida pelo nosso conterrâneo e presidente do Instituto Histórico da Vitória, professor Pedro Ferrer.
SERVIÇO
CNA Vitória – Escola de Idiomas
Rua Silva jardim 257
Fone: 3526-4400