Descaso do Prefeito com o Patrimônio Histórico vitoriense: Ele tem que agir rápido.

Desde que fui empossado, por uma indicação de meu pai, membro do Instituto Histórico e geográfico da Vitória, venho na medida do possível, participando e acompanhando o cotidiano da instituição. Em recente discurso na tribuna do teatro Silogeu Professor José Aragão, por ocasião da aposição da fotografia de seu Zito na galeria das pessoas importantes da cidade, disse: “O Instituto foi e continua sendo o maior empreendimento cultural de todos os tempos da nossa cidade”.

Em reunião ordinária, realizada no Salão Nobre da casa, quando na ocasião se colocou em discussão e posteriormente em votação, a concessão do título de Sócio benemérito para o senhor José Aglailson, fiz uso da palavra explicando que, mesmo não nutrindo nenhum tipo de afeição, quer seja política ou pessoal, ao senhor José Aglailson votaria pela aprovação da matéria, até porque, naquele momento não estava se discutindo o caráter, muito menos as qualidades do sujeito como cidadão do então  candidato a honraria, e sim o gesto de Aglailson na doação de um imóvel anexo ao Instituto, quando era Prefeito.

Nesta mesma oportunidade perguntei, ao presidente quais eram os outros sócios com tais títulos. O senhor Elias Lira consta na relação. Mais ainda questionei e perguntei o motivo pelo qual levou a diretoria da época (presidida pela Prof. Eunice Xavier)  concedeu-lhe tal título, nenhum diretor ou membro presente soube ao certo responder-me.

Jornal O Vitoriense - Informativo do IHGVSA - Março de 2012.

Ora! ao ler a matéria do Jornal O Vitoriense, editado pelo Instituto – SOBRADINHO: S.O.S clama o Sobradinho, relíquia histórica mais antiga da Vitória de Santo Antão – onde vários ofícios e apelos pessoais em Direção ao Prefeito já foram enviados e ele ainda está na fase da promessa, como membro do instituto em dia com minhas obrigações, tenho duas sugestões a fazer: primeiro, essa seria uma boa oportunidade do Prefeito Elias Lira, mostrar que não ficou “sentido” com a concessão do título à Aglailson e urgentemente concentrar esforços para recuperar o Patrimônio da cidade, que aliás, não seria nenhum favor e sim obrigação. Segundo, caso ele permaneça como uma espécie de estátua, ou seja, não tome nenhuma atitude, serei o primeiro a levantar a tese de que deveremos cassar, democraticamente, o título a ele concedido, pelo desserviço prestado neste momento, ao Instituto Histótico.

Presidente do Instituto analisa com o mestre de obras o estado da parede do Sobradinho

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