“Ganhar ou perder, mas sempre com democracia” – por @historia_em_retalhos.

A frase simboliza o movimento “Democracia Corinthiana”, que nasceu nos anos 1980 no clube paulista e lutava pelo fim da ditadura militar no Brasil, engajando-se decididamente na campanha das “Diretas Já”.

Sócrates, Walter Casagrande, Wladimir, Adilson, Zé Maria, Zenon, entre outros, foram protagonistas desse movimento de resistência política sem paralelos na história do futebol brasileiro.

Nesse período, o Corinthians passou a ser gerido de uma forma revolucionária para os padrões de então.

Decisões importantes no dia a dia do clube, como contratações, escalações e regras internas eram decidias em conjunto.

Todos os votos tinham o mesmo peso, do roupeiro ao técnico da equipe, Mário Travaglini.

O nome “Democracia Corinthiana” foi cunhado pelo publicitário Washington Olivetto, que também criou uma marca inspirada na tipologia da Coca-Cola.

Ela foi estampada na camisa alvinegra em algumas partidas, assim como as frases “Diretas Já” e “Eu quero votar para presidente”.

Em 1984, Sócrates prometeu que só deixaria o Corinthians para atuar no exterior se a Emenda das Diretas (a Emenda Dante de Oliveira) não fosse aprovada.

Embora referendada pela maioria da população, a emenda foi rejeitada em votação no Congresso Nacional.

O doutor, então, cumpriu a promessa.

Transferiu-se para a Fiorentina, da Itália, e a Democracia Corinthiana foi perdendo força.
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