Consagrada numa eleição marcada pelo ineditismo, após tomar posse e sentar na cadeira mais importante do Palácio do Campo das Princesas, a atual governadora, Raquel Lyra, nesses primeiros 75 dias de gestão, ainda não conseguiu alimentar a chamada “agenda positiva”.
Até o presente momento, suas ações, em praticamente todas as áreas, segundo as mais variadas fontes da imprensa da capital, não agradou a maioria dos pernambucanos. Lembremos que ex-prefeita de Caruaru ascendeu ao cargo máximo do executivo estadual, entre outros fatores, justamente pela impopularidade da gestão comandada pelo PSB (16 anos), capitaneada nos últimos 8 anos pelo ex-governador Paulo Câmara.
Evidentemente que ainda é muito cedo para qualquer prognóstico mais equilibrado. Mas, ao que parece, o conjunto político antonense, diga-se os três grupos que estão no poder, tal qual como ocorreu com a gestão do governador Paulo Câmara, parece que já estão se encaixando debaixo das “asas” da gestão comandada pela governadora. Isso é ruim para Vitória – para não dizer péssimo.
Aos olhos dos leigos em política “ficar na base de apoio do governo” até parece uma coisa boa para cidade. Mas na prática – e a gente já sentiu isso na pele – quando todos os grupos políticos – que se declaram inimigos no plano local – ficaram no “pacote” do governo Paulo Câmara a cidade inteira “perdeu a voz” da cobrança, tão necessária para o contínuo melhoramento dos serviços estaduais na circunscrição municipal. Já para suas excelências e seus familiares as vantagens ” dessa operação” são inúmeras. É esperar e acompanhar os próximos capítulos desse filme, com cheiro de reprise….