Em 02 de fevereiro de 1997, um trágico acidente resultou na morte precoce de Francisco de Assis França, o Chico Sciense, figura que revolucionou a cena cultural brasileira na década de 90, sendo o líder e principal precursor do movimento Manguebeat.
Naquele dia, Chico estava dirigindo sozinho pela rodovia PE-01, sentido Recife/Olinda, com o Fiat Uno Mille de sua irmã Goretti.
Ele e o músico Antônio Nóbrega iriam apresentar-se juntos, a partir das 20h, na praia de Boa Viagem.
Por volta das 18h:30min, o seu carro foi fechado por um outro veículo.
Ao tentar desviar, o Fiat Uno derrapou e chocou-se com um poste bem à frente.
Socorrido por um policial militar, o músico deu entrada no Hospital da Restauração, às 20h, mas já chegou sem vida.
As causas da morte foram fraturas múltiplas na face, traumatismo craniano e afundamento do tórax.
Pelo menos 10 mil pessoas passaram pelo velório de Chico Science para despedir-se do artista.
Após a perícia, ficou constatado que o acidente só foi fatal devido a um problema de fabricação do Fiat Uno, visto que o automóvel tinha um defeito na fivela do cinto de segurança, o que fez o cantor ser arremessado para o outro lado do veículo.
Dez anos depois, a família de Chico Science recebeu cerca de 10 milhões de reais de indenização, sendo o cálculo feito com base no patrimônio que o artista teria acumulado com a carreira até os 65 anos.
Uma coisa, porém, é certa: nada paga o vazio deixado pelo mangueboy revolucionário, o “cientista dos ritmos”.
Chico Science vive!
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