MINHA AMIGA HELÔ VAI PARA A ABL – por Marcus Prado.

A primeira vez que nos encontramos, não seria a única, Heloisa Buarque de Holanda e eu, para uma conversa mais demorada, foi na casa dela, numa noite fria de junho, há exatos 15 anos, no bairro carioca do Cosme Velho, a poucos metros da casa onde Machado de Assis viveu parte de sua vida. Comigo estavam, para um encontro marcado, não apenas para jantar, as escritoras Rachel de Queiroz e Luzilá Gonsalves Ferreira. O foco da conversa teve como motivação o projeto, pioneiro e arrojado, dos Falares Regionais, para o qual Heloisa deveria contar com o apoio, de início, das Universidades do pais e seus centros acadêmicos de Letras e Pesquisas.

Agora, vejo com alegria, a decisão de Helô (é como deve ser chamada) concorrer à vaga da saudosa Nélida Piñon na Academia Brasileira de Letras. Heloisa, como professora e escritora, tem uma biografia que honra a cultura acadêmica e intelectual do Brasil. Aposto na sua belíssima vitória.

Marcus Prado – jornalista

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