19 de novembro: dia da bandeira – @historia_em_retalhos.

Poucos sabem, mas, mesmo com a proclamação da República, em 1889, o marechal Deodoro da Fonseca desejava manter as cores originais da bandeira do Império.

Um grupo formado pelo positivista Raimundo Mendes, então, elaborou uma nova bandeira republicana, que vigora até hoje, apresentando-a 4 dias após a proclamação da República (Decreto n.° 4).

O círculo azul com 27 estrelas brancas substituiu o brasão de armas do Império.

Cada uma representa as unidades federativas, além do Distrito Federal.

O campo verde e o losango dourado da bandeira imperial anterior foram preservados: o verde representava a Casa de Bragança de Pedro I, o primeiro imperador do Brasil, enquanto o amarelo representava a Casa de Habsburgo de sua esposa, a imperatriz Maria Leopoldina.

As estrelas deveriam ser uma representação do céu do Rio de Janeiro, na noite da proclamação da República, com suas respectivas constelações, cada estado representando uma estrela em particular.

Portanto, variações de tamanho das estrelas não correspondem exatamente ao tamanho dos estados.

A única estrela que está acima da faixa branca do “Ordem e Progresso” é conhecida por “Spica” e representa o estado do Pará.

Na época, a sua capital ficava na região mais setentrional do país, já que Amapá e Roraima ainda não existiam.

A sua posição na bandeira também reflete o tamanho do Brasil: nenhum outro pais do mundo, com dimensão geográfica semelhante, ocupa parte dos dois hemisférios do planeta Terra.

Além disso, a estrela “Sigma do Oitante” confere ao Distrito Federal um destaque no canto inferior da bandeira.

A partir dela, o restante das estrelas formam arcos.

Após a proclamação da República, a bandeira foi atualizada para incluir novos estados, como o Acre, em 1968, o Amapá, Roraima, Rondônia, Tocantins e Mato Grosso do Sul, em 1992.

A frase “Ordem e Progresso” é o lema político do positivismo, pensamento muito difundido pelos republicanos do século 19.

Formulado pelo filósofo francés Auguste Comte, dizia: “O amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”.
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Fonte: @brasiloficiial
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